BLINDAGEM

Câmara barra pedido de informação sobre jornada de psicólogos

Por Sessão Extra | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 1 min
Cleverson Nunes/CMSJC
Plenário da Câmara de São José dos Campos
Plenário da Câmara de São José dos Campos

Requerimento
Com votação decisiva da base aliada ao governo Anderson Farias (PSD), a Câmara de São José dos Campos rejeitou nessa semana um requerimento da oposição que cobrava informações da Prefeitura sobre a adequação da jornada máxima de 30 horas de trabalho para psicólogos.

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A favor
Dos 21 vereadores, apenas nove votaram a favor do requerimento: Amélia Naomi (PT), Dr. José Claudio (PSDB), Dulce Rita (União), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Renato Santiago (União), Roberto Chagas (PL), Thomaz Henrique (PL) e Walter Hayashi (União).

Contra
Outros 10 vereadores votaram contra o requerimento: Fabião Zagueiro (PSD), Juvenil Silvério (PSD), Júnior da Farmácia (MDB), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Robertinho da Padaria (PRD) e Zé Luis (PSD). Rogério da Acasem (PP) não participou. O presidente da Câmara, Roberto do Eleven (PSD), votaria apenas em caso de empate.

Enfermagem
No requerimento, a vereadora Dulce Rita afirmava que "grande parte dos municípios do estado de São Paulo incorporaram a jornada de 30 horas por contribuir para a diminuição do esgotamento profissional, aumentando a qualidade do atendimento psicológico".

Blindagem
A rejeição de requerimentos é uma forma de blindar o governo Anderson, já que esse tipo de documento deve ser respondido obrigatoriamente em 15 dias quando aprovado em plenário. Com a rejeição, a Prefeitura não é obrigada a responder à Câmara.

Comentários

1 Comentários

  • Marcus Antonio Netto Alves Coelho 07/06/2024
    Estamos às vésperas das eleições e este gesto reflete bem como a classe política atual considera aqueles que são os cuidadores da população,trata-se de uma reenvidicação justa , correta, legal e republicana , que visa aprimorar um discussão cabível de uma categoria sobre suas severas condições de trabalho dedicado aos munícipes vítimas dos mais graves transtornos mentais que são acometidos.Desprezar qualquer gesto que vise ampliar uma discussão séria é necessário sobre essa categoria que tem rigoroso compromisso ético de cuidar a população, nos decepciona e indigna por confirmar que o verdadeiros interesses passam ao largo daque parcela da população que cuida de seus irmãos. A estes políticos lembro, seus destinos está nas urnas e logo vamos renovar o parlamento valorizando legítimos políticos compromissados com a população.