MEDO

Funcionário narra medo na rodoviária de São José dos Campos

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Rodoviária tem sido alvo de reclamações por parte de quem trabalha no local
Rodoviária tem sido alvo de reclamações por parte de quem trabalha no local

Após a morte por espancamento de Marcos Vinícius Mascena da Silva, 26 anos, na rodoviária Frederico Ozanan, de São José dos Campos, veio à tona a situação do local. A OVALE, um funcionário que trabalha vendendo passagens, e pediu para não ser identificado, disse que a situação de medo é constante dos passageiros e quem trabalha no local.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp. 

“Muito triste essa situação. Eu trabalho na rodoviária vendendo passagem e vejo isso sempre em volta. Está cheio de drogados e sempre tem viagem eles correm pra dentro da rodoviária”, disse.

O ataque brutal a Marcos Vinicius aconteceu na madrugada do último sábado (18). Marcos vivia em situação de rua e acabara de completar 26 anos, no dia 1º de maio. Um homem de 35 anos foi preso por envolvimento na morte do rapaz. Outro suspeito está foragido e é procurado pela polícia. Há indícios de que os dois homens que mataram a vítima também sejam pessoas em situação de rua. O caso segue em investigação.

“Quando tem essa muvuca na rodoviária, ninguém se mete por medo, porque eles andam em bando, as vezes entram uns dez de uma vez e arrastam pessoas deste jeito para fora da rodoviária”, disse o vendedor de passagens.

Moradores e trabalhadores na região da rodoviária, que fica nas proximidades do Jardim Paulista, narram situação preocupante com a presença de moradores de rua que têm sido cada vez mais frequente no local.

“Está tendo muitos moradores de rua aqui, eles abordam muito as pessoas, para pedir dinheiro, para pedir comida. Pra mim já pediram muito”, disse uma passageira que frequenta a rodoviária diariamente, em entrevista à TV Band Vale.

A presença de moradores de rua na região é intensa pela presença do Centro Pop, local que oferece serviços à população em situação de rua. O serviço é ao lado da rodoviária.

A Urbam (Urbanizadora Urbana) é responsável pela fiscalização do local, já que o terminal é gerido por uma empresa terceirizada. Segundo a Urbam, ela colabora com as investigações e prestará esclarecimentos às autoridades policiais.

Comentários

2 Comentários

  • Marco Antonio Vieira 21/05/2024
    A tempos sob a total negligência das autoridades, a rodoviária vem sendo invadiu por drogados e moradores de rua, uma VERGONHA , futura CRACOLANDIA DO VALE!!!, Cadê nosso Prefeito???????
  • Cássio Moutinho 20/05/2024
    Trabalhei na rodoviária entre 2013 e 2015 e depois em 2017. Pelo visto essa situação nunca mudou. A noite a situação fica muito pior. Dá medo sair da rodoviária e ir a pé até o ponto de ônibus em frente o mercado Piratininga, pra pegar as linhas que não passam dentro do terminal. Ali precisa de mais policiamento.