O cientista político Lucas José Dib, de 35 anos, preso nesta quinta-feira (18), por estuprar e manter em cárcere privado uma turista de São Paulo, é investigado por outro crime. Um ex-companheira do rapaz viveu momentos de terror. A informação é da Polícia Civil de Minas Gerais.

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Um inquérito foi instaurado no estado, após uma denúncia, em 2022. É apurada a prática de crimes de violência psicológica/dano emocional e cárcere privado. A vítima também tinha uma medida protetiva contra o rapaz.

Segundo boletim de ocorrência, crime aconteceu em 13 de outubro de 2020, em Belo Horizonte. A mulher afirmou à polícia que brigou com Lucas, por motivos de ciúmes, e queria terminar o namoro. Mas o homem trancou o apartamento e impediu que ela fosse embora. Ela ficou presa no apartamento e proibida de usar o celular.

"Ele colocava a culpa em mim, depois pediu desculpas e disse que não queria se separar, pedia para eu ficar. O dia amanheceu, ele não foi trabalhar, fiquei trancada com ele no apartamento. Não fui trabalhar também", disse a mulher, conforme o registro policial.

Ela contou que só conseguiu deixar o apartamento depois de a mãe dela a procurar, pois ela não havia ido trabalhar. Pessoas do trabalho também ficaram preocupadas com o seu sumiço.

"O pessoal do meu serviço também tentou contato comigo. Na época, eu estava grávida de três meses. Eles ficaram preocupados e ligaram para o banco onde o Lucas trabalhava. Lá ficaram sabendo que Lucas também havia faltado no serviço", disse.

A mulher conseguiu deixar a casa e, após duas semanas, reatou o relacionamento. Em dezembro de 2021, no entanto, ela conta que voltou a ser ameaçada por Lucas. "Ele falou que não adiantaria eu entrar na Justiça para regulamentar a guarda do nosso filho e pensão, [porque] ele conhece muita gente e iria me atropelar na Justiça", contou.

NO RIO DE JANEIRO

Lucas foi preso na quinta-feira depois de manter uma mulher de 31 anos em cárcere privado, em um aparamento no Rio de Janeiro. Na denúncia a mulher conta que conheceu Lucas em um aplicativo de relacionamento, e depois de ir para seu apartamento, foi mantida presa durante 18 horas. Ela foi obrigada a praticar sexo, beber e usar drogas.

Ela só conseguiu sair do local, após um amigo, que havia recebido sua localização ir até o local.

"Segundo relatos, o suspeito teria modificado o comportamento e exposto um lado sádico, submetendo-a a