CRIME BRUTAL

Mãe e padrasto presos por matar Isabelle, 3 anos, já eram investigados por maus-tratos

MP pediu medida protetiva ao irmão da menina; corpo da criança foi achado enterrado dois dias após desaparecimento

Por Da redação | 08/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Reprodução / Redes Sociais

Isabelle de Freitas, 3 anos, desapareceu e foi encontrada morta
Isabelle de Freitas, 3 anos, desapareceu e foi encontrada morta

A mãe e o padrasto presos por suspeita de espancar e matar a própria filha de 3 anos já estavam sendo investigados por maus-tratos pelo Ministério Público.

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O crime aconteceu na cidade de Indaial, no interior de Santa Catarina. A criança estava desaparecida desde a última segunda-feira (4) e foi encontrado dois dias depois, enterrada em uma área de mata fechada, às margens da BR-470, em uma cova cavada pelo próprio padrasto.

Isabelle de Freitas era considerada desaparecida desde quarta-feira, quando o casal foi até a delegacia relatar que ela havia sido sequestrada.

Para despistar a polícia, o casal criou um cenário através de um sequestro forjado, mas foi flagrado por câmeras de segurança dispensando a mala usada para transportar o corpo da criança. Para a polícia, Isabelle teria sido espancada e colocada já morta dentro da mala.

“Inicialmente, foi mantida a mesma narrativa contada à imprensa [do sequestro]. Quando a gente passa horas interrogando, a gente consegue desconstruí-la. Quando a gente mostra que a polícia tem todos os elementos que comprovam que essas informações não são verdadeiras, eles confessam”, disse o delegado Felipe Martins, responsável pela investigação, em entrevista ao G1.

MAUS-TRATOS.

O procedimento de investigação sobre maus-tratos foi instaurado em dezembro do ano passado, a partir de um relatório enviado pelo Conselho Tutelar. As denúncias que originaram a atuação da rede eram anônimas.

Segundo o Ministério Público, o procedimento buscava reunir elementos mais concretos a respeito do contexto da família, em especial às suspeitas de maus-tratos, em parceria com o Conselho Tutelar e outros órgãos da rede de proteção.

Os suspeitos, no entanto, segundo o MP, “vinham dificultando a apuração e o acompanhamento dos órgãos de proteção, chegaram até a mudar de endereço”.

Após o assassinato, o órgão pediu medida protetiva ao irmão da menina, e a solicitação foi aceita na noite de quarta-feira (6).

A mãe e o padrasto tiveram a prisão temporária decretada na noite de quarta-feira. Eles são investigados pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.

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