TEATRO

São José terá apresentação gratuita de espetáculo “Mãe, sou Queer!”, no Parque da Cidade

Público terá oportunidade para assistir peça com temática LGBTQIA+

Por Da redação | 07/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação / Jô Sant'ana

Cena da peça “Mãe, sou Queer!
Cena da peça “Mãe, sou Queer!

O espetáculo “Mãe, sou Queer!” fará mais uma apresentação gratuita em São José dos Campos neste sábado (9), a partir das 20h, no CET (Centro de Estudos Teatrais) da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo). O local fica dentro do Parque da Cidade (avenida Olivo Gomes, 100).

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A peça, que tem um texto sensível e desafiador, pretende levar o público a acompanhar os caminhos trilhados pelas mães de filhos “queers”, até a aceitação. Na história, vários medos, expectativas, dúvidas e questões sobre os padrões heteronormativos virão à tona.

O espetáculo foi aprovado com recursos do Programa Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo e é uma realização da Cia da Entropia, com produção da Manifesto Criativo, ambos núcleos artísticos de São José dos Campos, além de apoio gestor da Cooperativa Paulista de Teatro e apoio institucional da FCCR.

Os ingressos são gratuitos, mas é necessário reservar, antecipadamente, pelo link: ACESSE AQUI.

TRAMA.

São duas personagens em cena: a filha é interpretada pela atriz Guia, que faz parte da comunidade queer, e a mãe é feita pela atriz Simone Sobreda, que é mãe de uma filha bissexual.

As duas já estiveram juntas em outros trabalhos e, a partir destes encontros e de muitas conversas, decidiram contar suas histórias que, aliás, se misturam com histórias de diversas mães e filhes.

A peça vai escancarar que, embora pensamentos referentes a gênero e suas performances tenham passado por transformações substantivas ao longo da história, a sexualidade e gênero ainda são encarados como grandes tabus. Um assunto velado, principalmente, no âmbito familiar, devido à sua organização heteronormativa.

No entanto, essa delimitação dos papéis de gênero e suas expectativas passa a ser repensada por corpos que desobedecem às normas.

O texto destaca também temas referentes às causas atribuídas à sexualidade desses filhos e a superação de preconceitos.

A peça tem dramaturgia colaborativa entre as atrizes e o diretor Diogo Cábuli, com provocações de Henri Ferraz.

“Essa obra foi gerada por muitos seres incríveis, fazedores da arte e ‘queermeras’ da vida. Tivemos que girar muitas engrenagens para que esse trem desse a partida e nos encontramos, muitas vezes, suspensos a mais de mil metros do chão, buscando o melhor caminho para se contar essa história. O processo colaborativo realizado por pessoas, na sua maioria queers, se fez potente e desafiador. Nesse caminho foi necessário dar um salto, para além das bolhas que vivemos”, disse Cábuli.

A peça, que fez sua estreia em São José dos Campos, já passou por Americana e São Sebastião e encerrará a temporada no dia 16 de março, em Registro (SP).

A Cia da Entropia nasceu oficialmente em 2018, em São José dos Campos, da união das experiências da atriz Simone Sobreda em produção e atuação, e de Elton Dietrich, em administração e gestão financeira.

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