LUTO

Morre Maria Cândida, figureira criadora do pavão azul, símbolo do artesanato paulista

Por Da redação | Taubaté
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação/@preftaubate/Instagram
Em 1979, o “Pavão de cauda em relevo”, de Maria Cândida, foi eleita e premiada como símbolo do artesanato paulista
Em 1979, o “Pavão de cauda em relevo”, de Maria Cândida, foi eleita e premiada como símbolo do artesanato paulista

Morreu na noite deste domingo (11), em Taubaté, Maria Cândida Alves Santos, a figureira criadora do pavão azul, obra esculpida em argila e barro premiada como símbolo do artesanato paulista.

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Em reconhecimento à perda, a Prefeitura de Taubaté decreta luto oficial de três dias -- o decreto será publicado no Diário Oficial do Município de quarta-feira (14).

HISTÓRIA
Em 1979, o “Pavão de cauda em relevo”, de Maria Cândida, foi eleito e premiado símbolo do artesanato paulista. Para conceber a peça, a artista inspirou-se na ave que conheceu em seus passeios de infância no chamado Jardim da Estação, no Parque Dr. Barbosa de Oliveira. Desde aquele ano, o pavão azul constitui-se na marca oficial da autarquia.

A Sutaco (Superintendência do trabalho manual nas comunidades) ostenta em sua logomarca o pavão, peça mais característica do trabalho das figureiras.

A artista era membro da Casa do Figureiro, inaugurada em Taubaté em 1993. Atualmente, o local reúne 36 figureiros, 14 deles sócios-fundadores, que fabricam, expõem e vendem suas obras esculpidas em argila e barro.

A casa é um dos frutos de uma tradição de aproximadamente 150 anos, quando frades da Ordem de São Francisco chegaram em Taubaté, trazendo consigo a tradição do culto ao presépio.

Moradores da cidade aprenderam com os frades a arte de recriar em barro cru animais e figuras do seu dia a dia, e transmitiram o conhecimento às gerações seguintes, até chegar aos nossos dias.

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