ARBITRAGEM

Pivô da ‘Máfia do Apito’ defende VAR, mas diz que homens que comandam ‘são falíveis’

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
Edílson Pereira de Carvalho
Edílson Pereira de Carvalho

O ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho, 61 anos, é pivô do maior escândalo da história da arbitragem brasileira, a “Máfia do Apito”, que culminou na anulação de 11 partidas do Campeonato Brasileiro de 2005, todas apitadas por ele.

Faça parte do canal de OVALE no WhatsApp e receba as principais notícias da região! Acesse: https://whatsapp.com/channel/0029VaDQJAL4tRs1UpjkOI1l

Mesmo vivendo recluso e sem querer dar entrevistas, o ex-árbitro opinou sobre o VAR – sistema de câmeras e juízes assessores usados para auxiliar os árbitros em campo – a pedido de OVALE.

Para Edílson, o uso da tecnologia no futebol é inevitável e o VAR é uma ferramenta útil, mas por ser comandada “por nós”, ou seja, os humanos, ela também se presta a falhas.

“O VAR é uma ferramenta muito útil para a arbitragem e diminui infinitamente os erros dos árbitros e assistentes. Mas, infelizmente é comandada por nós, que somos falíveis a tudo nesta vida. Então, o VAR não deixa de ser falível também”, disse o ex-árbitro, acusado de pertencer a um esquema de manipulação de resultados de jogos do Brasileirão de 2005.

Segundo ele, por essa “influência humana”, em quase todos os jogos há erros do VAR. “Os erros do VAR nós vemos em quase todos os jogos. Mas, com certeza, diminuíram muito, muito, os erros de nossa arbitragem brasileira”, afirmou.

“O futebol em si, as regras em si, são praticamente todas interpretações. E o Sistema VAR, ou os árbitros que trabalham nele, são falíveis”, completou.

No final do comentário, Edílson disse que “nunca teremos um jogo de futebol cem por cento correto”.

Comentários

Comentários