RELIGIOSAS

'Jesus minha fortaleza': família morta por predador sexual levava vida de fé; veja vídeo

Por Da Redação | Mato Grosso
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Vídeo de crianças foi gravado em um culto na cidade de Sorriso
Vídeo de crianças foi gravado em um culto na cidade de Sorriso

Jovens e com muitos sonhos a serem realizados, as quatro vítimas do pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, eram ativas na igreja evangélica Assembleia de Deus, em Sorriso, e não escondiam o amor por Cristo. ‘Jesus minha fortaleza’, diz o perfil de Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos. Na última semana, ela e as três filhas, de 10,13 e 19 anos, foram encontradas mortas dentro de casa em Mato Grosso. O crime bárbaro chocou o país.

Faça parte do canal de OVALE no WhatsApp e receba as principais notícias da região! Acesse: https://whatsapp.com/channel/0029VaDQJAL4tRs1UpjkOI1l

Nas redes sociais o pastor João Agripino de França, responsável pela igreja que elas frequentavam, postou uma nota de luto e conforto. “Com pesar e tristeza, expresso minhas condolências pela perda imensurável que a família enfrenta. Que nossa fé e o Espírito Santo possam oferecer conforto durante esse período difícil. Estamos juntos em oração”, disse.

As vítimas foram veladas e sepultadas na última terça-feira (28), em Mato Grosso. Para aqueles que ficam, a música cantada pelas meninas em um culto na igreja serve de acalento e esperança para dias melhores:

“Não chore, quem cuida de você não dorme. Levanta, tem muita gente que te ama. Deus mandou te dizer, que vai acontecer. Deus mandou te falar, que tudo vai passar”.

RELEMBRE O CASO 

Os corpos foram encontrados na segunda-feira (27), depois de dois dias que o homem entrou na casa da família, esfaqueou a mãe, de 46 anos, e as duas filhas mais velhas, de 13 e 19 anos. De acordo com a polícia, enquanto elas ainda estavam agonizando, ele cometeu abuso sexual. A filha mais nova, de dez anos, acordou com o barulho e Gilberto a matou asfixiada.

Dias antes de serem encontradas, o pai que é caminhoneiro e estava viajando a trabalho, chegou a mandar um áudio para um amigo pedindo ajuda para tentar falar com a família que não atendia o telefone.

Segundo o delegado Bruno França, responsável pelo caso, o homem que já tinha dois mandados de prisão em aberto por estupro cometido em setembro deste ano, e latrocínio (roubo seguido de morte), confessou o crime e não demonstrou arrependimento.

Comentários

Comentários