Após o encerramento da apuração, Thiago Massad agradeceu a confiança dos associados. “Cada voto depositado na urna é uma manifestação de confiança e esperança. Confiança no trabalho desempenhado até agora. Esperança no sentido que a gente vai continuar lutando, indo atrás dos ideais que alicerçam a Magistratura”, destacou.

O presidente eleito também ressaltou a relevância do associativismo.  “A nossa chapa se chama ‘Nossa Associação - Magistratura Forte’. Não se faz associativismo sozinho, é necessário construir pontes e o exercício do diálogo constante. É preciso haver a reunião de forças, e faremos isso. O associativismo não é um processo que começou e termina em cada eleição. Por isso, que quero agradecer a todos que me antecederam”,afirmou Thiago Massad. “Quero agradecer também a minha família. Só conseguimos superar os obstáculos com o suporte dos familiares. Gostaria de falar para todos que não faltará esforço e suor na luta pelas bandeiras da nossa Magistratura. A nossa Magistratura vai ser reconhecida e respeitada cada vez mais. Estou muito honrado”, concluiu.

Atual 2º vice-presidente, Thiago Massad assumirá, em janeiro de 2024, o cargo de Vanessa Mateus, primeira juíza eleita da Associação e que ficou quatro anos na liderança da entidade.Assim que terminou a apuração dos votos, a presidente Vanessa Mateus comentou o fato de há três eleições não ter disputa de chapas. “Isso mostra um amadurecimento da Magistratura, um sentimento de união em torno dos objetivos comuns, que temos tentado estimular ao longo dos últimos anos”, frisou a atual presidente da Associação.

Para a desembargadora Márcia Regina Dalla Déa Barone, a mais votada para o Conselho Consultivo, Orientador e Fiscal com 1.351 votos, o número expressivo de votos, apesar de ser chapa única, garante legitimidade para a atual gestão. “É importante porque faz uma interlocução entre o associado e a Associação. A Apamagis tem um papel importante por ser o braço político da Magistratura, e assim é encarado pela governança do nosso Tribunal”, disse a desembargadora.

Segundo a conselheira reeleita, não se pode afirmar que a importância da Magistratura está voltada a apenas aspectos internos. Ao contrário, a Magistratura é forte quando ela presta um bom serviço ao jurisdicionado: “O nosso papel de fazer Justiça precisa de ferramentas, de estrutura. Portanto, ao falarmos de fortalecimento da Magistratura não significa fortalecer os juízes apenas, mas, sim, a instituição da Magistratura que presta o serviço ao jurisdicionado. Quem quer Justiça precisa de uma Associação forte”, acrescentou Márcia Regina Dalla Déa Barone.