PROJETO

Deputado quer que concessionárias deem geradores de energia para vítimas do apagão

Projeto de lei do deputado estadual Rafa Zimbaldi garante proteção aos consumidores em casos de blecaute, vendaval e calamidade pública

Por Da redação | 15/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação

Deputado estadual Rafa Zimbaldi
Deputado estadual Rafa Zimbaldi

Um projeto de lei do deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania) determina que as concessionárias de energia elétrica disponibilizem, provisoriamente, geradores e outras fontes alternativas de fornecimento para garantir o serviço após 24 horas de interrupção.

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A propositura foi protocolada na Assembleia Legislativa e assegura proteção aos consumidores em casos de apagão, vendaval e calamidade pública. O projeto será analisado pelas Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa de São Paulo e, caso aprovado, seguirá para votação em plenário.

Para o parlamentar, a medida é necessária, tendo em vista a tempestade de grandes proporções que atingiu o estado de São Paulo no começo de novembro e que deixou quase 1,2 milhão de pessoas sem luz, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Na capital paulista, a quantidade de moradores no escuro chegou a 800 mil, de acordo com o diretor de mercado da Enel São Paulo, André Oswaldo dos Santos.

Segundo a empresa, a expectativa era normalizar o fornecimento até o dia 7 de novembro, o que não ocorreu.

"É inadmissível que eventos meteorológicos deixem milhares de residências e estabelecimentos comerciais sem energia por dias e mais dias, e sem nenhum tipo de previsão ou assistência paliativa para quem ficou no escuro. Até hoje, muitas regiões de São Paulo continuam com o serviço oscilando, o que confirma a necessidade de medidas austeras para proteger os consumidores", disse Zimbaldi.

MULTA

Com a lei em vigor, as concessionárias que descumprirem o prazo de cessão de geradores em até 24 horas após a abertura do protocolo estarão sujeitas à multa correspondente a R$ 1.700 por ponto sem energia elétrica.

O valor recolhido com a penalidade aplicada será destinado ao FID (Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos), vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo.

“Queremos que as concessionárias de energia elétrica que atendem o estado prestem um serviço digno aos paulistas e tenham uma infraestrutura adequada para resolver problemas oriundos de chuvas, de vendavais e de demais eventos climáticos. O oferecimento de geradores vai conceder o mínimo de segurança para quem precisa trabalhar, seja em casa ou fora”, disse o deputado.

O apagão em São Paulo gerou uma queda de 6,5% no faturamento do varejo, segundo o índice Cielo. Dados da Fhoresp (Federação dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo) mostram que o prejuízo causado para o setor foi de R$ 500 milhões.

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