INVESTIGAÇÃO

Corregedoria da polícia busca por testemunhas e vídeos do acidente com filho de Anderson

Por Xandu Alves | São José dos Campos
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Reprodução
Manifestantes protestam em estação da Garda em Dublin, nesta segunda
Manifestantes protestam em estação da Garda em Dublin, nesta segunda

A Gsoc (Comissão do Provedor de Justiça Garda Síochána) – corregedoria da polícia em Dublin, na Irlanda – emitiu um apelo para encontrar testemunhas e imagens de vídeo do acidente que envolveu um policial e o joseense João Henrique Thomaz Ferreira, 23 anos, que é filho do prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD).

João Henrique trabalhava como entregador e foi atropelado por um carro da Garda, a polícia de Dublin, no sábado (28). A gravidade da colisão fez com que ele tivesse a perna amputada. O rapaz segue internado em estado grave.

Indignados com a postura do policial que atropelou propositalmente João Henrique, milhares de brasileiros e irlandeses protestaram nas ruas da capital no final da tarde desta segunda-feira (30) contra o abuso policial.

Segundo o jornal The Irish Times, as circunstâncias da colisão e a forma como todas as partes foram detidas na rodovia M50 estão sob investigação. O caso foi encaminhado pela polícia ao Gsoc para apuração.

“Qualquer incidente em que uma pessoa seja gravemente ferida ou morta no momento ou próximo ao momento em que teve relações com membros da Garda deve ser investigado pelo Gsoc”, informou o periódico.

A agência emitiu um comunicado dizendo que o acidente ocorreu na faixa de rodagem norte da M50, na junção 11 Tallaght, onde a rampa de acesso norte se funde com a rodovia.

“O Gsoc gostaria de falar com quaisquer testemunhas que observaram qualquer incidente, atividade ou interação neste momento e local. O Gsoc também gostaria de receber qualquer CCTV, câmera de painel ou filmagem móvel que as testemunhas possam ter capturado”, diz trecho do comunicado da agência.

A sede da Garda confirmou no sábado que o incidente envolveu um veículo oficial e um pedestre. No domingo, disse que como a investigação estava sendo realizada pelo Gsoc, qualquer dúvida deveria ser dirigida a essa agência.

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