A faixa de Gaza é um território que mede 41 km de largura por 10 km de largura. Ali moram 2,3 milhões de pessoas, numa das maiores densidades demográficas do mundo.
Um complicado, desumano, antigo e complexo pedaço de história, que remonta desde antes da era cristã. Passando por várias situações esse pedaço de terra, chegou-se até ao século XVI. Quando caiu nas mãos do império Otomano. Até 1917, quando passou a ser controlado pelo Reino Unido.
Hoje, para se ter uma ideia, metade da população que vive em Gaza tem menos de 19 anos de idade. Com pouca ou nenhuma chance de uma ascensão socioeconômica. Sem acesso ao mundo exterior, devido ao controle de Israel, que os mantem cativos nessa pequenina faixa de terra. Bloqueio que já dura 16 anos, sem poder praticamente nada, importar ou exportar. Levando a economia do território à beira do colapso. Isso tudo sem contar aos cortes de energia, reduzindo o acesso a luz elétrica a poucas horas no dia. Ações que colaboram para uma saúde precária da polução. Onde a incidência de doenças mentais, como a depressão, por exemplo, encontram campos férteis.
O que nos remetem a lembrar dos jovens brasileiros, principalmente nas favelas do Rio de Janeiro. Onde os traficantes chegam primeiro na abordagem das populações, tornando nossos jovens principalmente, presas fáceis. Todo esse contexto de privações sob a falta de políticas internacionais e de direitos humanos na ONU (números que devem aumentar e piorar pós ataque terrorista). Inclusive a infringência às convenções, como as de Genebra, devem ser registrada. Levam os leigos a crer (e mesmo sabendo das ações criminosas e absurdas do Hamas neste caso) a questionar onde estão localizadas as maiores ou as verdadeiras vítimas desses conflitos.
Seja deste (Israel/Gaza) ou até de outras guerras mundo afora, incluindo a visível, mas não declarada, guerra do Brasil. Onde se mata mais do que em muitos conflitos "combinados".
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