VOTAÇÃO

Câmara de Taubaté aprova projeto que oficializa criação do diário oficial eletrônico

Versão online do diário oficial já foi criada por Saud em dezembro do ano passado, por meio de decreto, mas oposição questionava a legalidade da medida

Por Julio Codazzi | 17/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Taubaté

Divulgação/CMT

Versão impressa do diário oficial deixou de ser publicada em 2022
Versão impressa do diário oficial deixou de ser publicada em 2022

Após três adiamentos provocados por manobras da oposição ao governo José Saud (MDB), a Câmara de Taubaté aprovou nessa terça-feira (17), em primeira discussão, o projeto do ex-prefeito Ortiz Junior (PSDB) que oficializa a criação da versão online do diário oficial do município.

O texto recebeu cinco votos contrários - dos vereadores Diego Fonseca (PSDB), Moises Pirulito (PL), Richardson da Padaria (União), Serginho (PP) e Vivi da Rádio (Republicanos).

A proposta ainda passará por segunda votação, provavelmente na próxima semana, antes de sanção para sanção do prefeito.

MANOBRAS.
A base aliada a Saud tentava votar o projeto desde outubro de 2022, mas nas três primeiras tentativas realizadas a oposição havia lançado manobras para adiar a discussão.

Em dezembro de 2022, em meio à resistência da oposição, Saud decidiu criar a versão online do diário oficial por meio de um decreto. A oposição, no entanto, alegava que esse decreto seria irregular. O argumento era de que, embora esse projeto protocolado por Ortiz tramitasse na Câmara desde janeiro de 2020, o atual prefeito atropelou os debates internos do Legislativo.

Já o governo Saud alegava que, “após realizar consulta à Procuradoria Geral Município”, entendeu que poderia regulamentar a medida por meio de decreto. Já a votação do projeto seria uma forma de evitar questionamentos futuros sobre a legalidade de criar o diário online apenas por meio do decreto.

ECONOMIA.
A gestão emedebista argumentava ainda que “a medida é necessária em razão da economicidade e transparência”, já que resultou em uma economia anual de R$ 274,6 mil – enquanto a versão impressa, que era publicada no jornal A Voz do Vale, custava R$ 280 mil por ano, a versão online, que é publicada no site da Prefeitura, custa R$ 5,4 mil a cada 12 meses.

O diário é utilizado para publicar os atos oficiais da Prefeitura, como convocação de concursos, nomeações, exonerações, editais, licitações, leis e decretos.

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