A exposição conta com um jardim decolonial, intitulado "Jardim da Resiliência", com mais de 100 mudas, integrando-se à unidade do Sesc Taubaté. Além disso, os visitantes notarão a revitalização do Espaço Vida como parte da exposição.

A mostra, que teve sua estreia no Museu Judaico de São Paulo, apresenta três novos núcleos em Taubaté: "Império", "LGBTQIA+" e "Etaristas". Os visitantes também poderão conferir uma publicação exclusiva com descrições e imagens de todas as espécies retratadas na exposição.

A exposição utiliza o mundo vegetal como meio de questionar as relações entre a ciência e o colonialismo na classificação de espécies, destacando como isso naturalizou o racismo e preconceitos contra diversos grupos étnicos e sociais. Ela inclui um ensaio audiovisual que combina imagens de arquivos históricos com Inteligência Artificial, explorando como o preconceito racial, cultural e de gênero foi fundamentado cientificamente no século 19 e influenciou o imaginário coletivo no século 21.

"Botannica Tirannica" fica em exibição no Sesc Taubaté até fevereiro, com atividades pedagógico-curatoriais planejadas durante o período e com classificação indicativa livre. A exposição ocorrerá na Área de Convivência e Espaço Vida do Sesc Taubaté, de terça a sexta, das 9h às 21h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30, com entrada gratuita.