IZAIAS SANTANA

Política, por gente que Vale!

Por Izaias Santana | Prefeito de Jacareí. Doutor em Direito pela USP e Professor na Univap
| Tempo de leitura: 2 min

Emanuel Fernandes e Eduardo Cury são líderes políticos. São referências de como fazer política e campanha, de como governar na direção certa, saindo, sempre, das campanhas e governos com bom reconhecimento público, no campo ético, republicano e democrático. Isto vale muito e estar com eles, fazendo política, por si só, já vale!

Ouvindo seus conceitos, conselhos, experiências e sensibilidade, a gente se apropria:  não ter “cartas na manga”, plano “b” ou  “c”; honrar cada eleitor, cada voto; cumprir o mandato até o final; ter só uma palavra, custe o que custar; andar na direção certa; não governar para os amigos; fazer coletivamente. Este é o jeito de gente valeparaibana dizer: campanha e governo, com ética, honestidade pessoal, espírito público, e na direção certa. Isto Vale!

Para animar o movimento e os eventos, a diversas mãos, escrevemos um manifesto, sintetizando as ideias que o grupo quer difundir. Todo texto é dependente das “circunstâncias” de quem o escreve, lê, interpreta e analisa. Nenhuma crítica a estes atos, o que importa é a sua leitura e sua difusão.

Na política é mais fácil dizer o que não é, o que não se quer, do que o que é ou o que se quer. Pois bem, numa linguagem coloquial, sem a pretensão de redigir os dez mandamentos da boa política, lá vai o que, em resumo, contribuo dizendo o que não queremos:

1. Não ter uma fala para cada plateia ou ocasião, ou pertencer a um grupo político a cada eleição, sem qualquer responsabilidade com o que se comprometeu; 2. Não roubar e não deixar roubar; 3. Não fazer obras e projetos faraônicos, que comprometam todo o orçamento disponível e inviabilize a realização do que realmente importa à coletividade; 4. Não usar as pessoas para ganhar eleições e depois ignorá-las, traí-las ou trocá-las; 5. Não utilizar recursos públicos para interesses pessoais ou de grupos que o apoiem, misturando política e negócios, próprios ou de pessoas próximas; 6. Não ignorar as dificuldades e as dores das pessoas na hora de distribuir os orçamentos em obras e serviços, impedindo que quem mais precisa, tenha mais atenção; 7. Não tentar resolver sozinho os problemas da cidade, tirando projetos da “manga”, com fins eleitorais apenas, pois a participação efetiva é o segredo de errar menos; 8. Não deixar os “espertos” ganharem mais e os mais pobres esquecidos; 9. Não deixar as causas dos “outros” para tratar na próxima eleição; 10. Não ser um pai de família, um cristão ou um profissional exemplar na vida privada e um “canalha na política”.

É isto que queremos difundir, a partir dos exemplos de Emanuel Fernandes e Eduardo Cury, honestidade pessoal e intelectual, projeto coletivo, lado certo e espírito público. As palavras, apropriadas ou coloquiais, podem não dizer tudo ou dizer nada, mas os exemplos falam por si. Fazer política? Só com gente e para GENTE QUE VALE.

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