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27 de abril de 2024
INTERNACIONAL
Queda de avião da Embraer na Rússia mata líder mercenário e mais 9 pessoas
Uma das vítimas seria o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, que protagonizou um motim contra a cúpula militar da Rússia em junho
Por Da redação | 23/08/2023 | Tempo de leitura: 1 min
São José dos Campos
Reprodução
A queda de um jato Legacy 600 fabricado pela Embraer provocou a morte de 10 pessoas na Rússia, nesta quarta-feira (23). As informações são da agência Tass, que é ligada ao governo russo.
Uma das vítimas seria o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, 62 anos, que protagonizou um motim contra a cúpula militar da Rússia, em junho deste ano, impondo ao presidente Vladimir Putin seu maior desafio em 20 anos no poder.
Prigozhin e mais nove pessoas estariam a bordo de um jato executivo que caiu perto de Tver, na Rússia. Por enquanto, oito corpos foram encontrados no local da queda, de acordo com outra agência russa, a RIA.
A agência Tass afirmou que o nome de Prigozhin estava na lista de passageiros – a informação foi atribuída à agência de avião civil russa.
Outras informações são de que a aeronave é fabricada pela Embraer e fazia um voo de Moscou a São Petesburgo. Havia sete passageiros e três funcionários a bordo.
Por enquanto, oito corpos foram encontrados no local da queda, de acordo com outra agência russa, a RIA.
O jato tinha matrícula RA-02785 e estava sob sanção dos Estados Unidos, desde 2019, por ser considerado de propriedade de Prigozhin, que era um aliado próximo de Putin.
De acordo com agências, Prigozhin foi visto embarcando na aeronave diversas vezes, inclusive quando foi para Belarus após o motim fracassado de 24 de junho.
Procurada, a Embraer informou que “tem cumprido as sanções internacionais impostas à Russia". Confira abaixo o comunicado na íntegra.
“A Embraer tomou conhecimento do acidente ocorrido com o Legacy 600 hoje na Rússia mas até o momento não tem maiores informações sobre o caso. A empresa tem cumprido as sanções internacionais impostas à Russia, levando à suspensão do serviço de suporte ao avião desde 2019.”
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