“Fica evidente a necessidade de ter uma candidatura da esquerda que possa fazer contraposição a esse projeto representado pelo Saadi e que tem no Zimbaldi mais do mesmo. Os dois candidatos que aparecem na frente na pesquisa representam o mesmo projeto, um projeto de privatização, alinhamento com o Tarcísio [governador do estado], desmonte do poder público, concentração de renda e aumento do custo de vida”, disse ao OVALE.

Socióloga, Mariana propõe a construção de uma candidatura que “defenda a vida das pessoas” e que inclua temas de interesse das mulheres, da população negra e da juventude. "Precisamos discutir um projeto alternativo", resumiu.

Em seu segundo mandato na Câmara Municipal, Mariana afirmou que seu nome ainda não foi decidido de forma definitiva para a disputa do cargo do executivo. O Psol está federado à Rede e deve passar ainda por discussões para afinar os rumos.

Mas a presidente do partido não descartou eventual apoio a outros partidos de esquerda que estejam melhor posicionados na corrida eleitoral, com foco no objetivo de impedir "a continuidade do bolsonarismo". “Eu pessoalmente não tenho veto a priori [a alianças], mas é um debate muito inicial e vai depender da discussão com os partidos, com a militância e com o conjunto da cidade”, concluiu.

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PESQUISA

O instituto Ágili Pesquisas ouviu 750 pessoas em Campinas, entre os dias 29 de abril e 3 de maio. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%.

A pesquisa foi contratada por OVALE, um dos mais tradicionais veículo de comunicação de São Paulo, com atuação na RMVale e Campinas. O jornal tem o apoio do portal Sampi Campinas na divulgação dos resultados.