COMPORTAMENTO

Rivalidade entre elas

Por Marcos Eduardo Carvalho | 17/02/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos
OVALE

Divulgação

Rivalidade entre elas
Rivalidade entre elas

O comportamento entre as sisters Key Alves, Larissa Santos e Bruna Griphao, na edição 2023 do BBB (Big Brother Brasil) levantou discussões sobre rivalidade feminina entre os fãs da casa mais vigiada do Brasil. Inclusive, Key, que é jogadora de vôlei, já disse abertamente que não gosta de Larissa.

Depois, Bruna chegou a chorar em outro dia ao saber que Key teria supostamente ciúme dela. Então, é um ambiente de muita rivalidade entre as meninas do BBB. Mas, porque isso acontece? Até que ponto é normal haver rivalidade entre as mulheres?

A psicóloga Michele Bocchi Cavalcanti, de Caçapava, destaca que a rivalidade entre as mulheres está no senso comum, e cada mulher lida com a situação de uma forma diferente. “A situação pode ser motivacional para seu auto incentivo. Não temos um parâmetro estabelecido para definir o que seria normal ou anormal, apenas o senso comum”, disse a especialista.

Segundo ela, o que faz com que as mulheres sintam rivalidade uma pela outra é que, historicamente, se traz essa concepção de que as mulheres rivalizam entre si. A especialista também destaca a insegurança como uma das razões. “Porém, em outro ponto, testemunhamos mulheres se apoiando mutuamente. Sendo assim acredito que algumas situações podem gerar uma rivalidade, muitas vezes gerada por insegurança e outras questões em que a mulher não conhece a si mesma”, disse.

Agora, o que também se torna um desafio para as mulheres, como as integrantes do BBB 2023, é a questão da inveja. Se conseguir controlar isso, também poderá controlar os sentimentos.

“Nossas reações e sentimentos na maioria das vezes fala mais sobre nós, do que sobre o outro, e no caso da inveja podemos identificar uma falta de conhecimento de si mesmo, o que causa insegurança, uma vez que não conheço as minhas qualidades, não me empodero e vejo no outro algo que gostaria de ser”, afirmou Michele.

“O ideal é sempre buscar acompanhamento psicológico, assim você pode trabalhar autoconhecimento e identificar as qualidades que possui, constatando que não precisa invejar o outro por aquilo que já possui”, finaliza.

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