“A dor da separação é sentida, inclusive, fisicamente. É comum que as pessoas nessa situação relatem sentir dores no peito, sufocamento e falta de ar; além de dificuldade de trabalhar”, disse a especialista.

“Acrescenta que a mobilização emocional após a separação é intensa sendo comuns atitudes irracionais, ilógicas e impulsivas”, ressalta. Segundo a psicóloga joseense, quanto à intensidade de sofrimento, é importante considerar o contexto sociocultural, pois no caso dos homens existem cobrança que podem reforçar a omissão dos sentimentos vinculados aos relacionamentos amorosos.

Para Rafael Ribeiro, também psicólogo de São José, ficar alfinetando o ex ou a ex nas redes é um comportamento até que comum. “Claro que ninguém deve aguentar nenhum tipo de ofensa e sou sempre a favor de se falar e se expressar. Mas aí entra a falta de maturidade e da ‘terapia em dia’. Existem ambientes muito mais favoráveis e seguros para se expressar e falar da sua raiva e dor que as redes sociais”, disse.

“Acredito que se ficar em algo extremamente leve, isso de dar as alfinetadas públicas, creio que tudo bem. Afinal ninguém é de ferro, todos aqui sangramos”, afirmou.