A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (13) o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, suspeito de envolvimento no esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. As investigações apontam que a fraude pode ter causado prejuízo de até R$ 6,3 bilhões. As informações são do G1.
Stefanutto foi demitido do cargo em abril, após o escândalo vir à tona. Segundo a PF, ele é alvo de um dos 10 mandados de prisão da nova fase da Operação Sem Desconto, realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU). Outros alvos da operação incluem o ex-ministro da Previdência Ahmed Mohamad Oliveira e os deputados Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) e Edson Araújo (PSB-MA), que tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos.
O esquema, segundo a investigação, consistia em cobrar mensalidades fictícias de aposentados, descontadas diretamente dos benefícios, sem autorização. As cobranças eram feitas em nome de associações falsas, que diziam oferecer serviços como assistência jurídica e convênios, mas não tinham estrutura real.
A operação desta quinta ocorre em 15 estados e no Distrito Federal. Até o início da manhã, seis pessoas haviam sido presas.
O governo federal iniciou, em julho, a devolução dos valores descontados indevidamente e prorrogou o prazo para contestação até 14 de fevereiro de 2026. A solicitação pode ser feita pelo site ou aplicativo Meu INSS, pela Central 135 ou em agências dos Correios.
A defesa de Stefanutto declarou que a prisão é ilegal e que o ex-presidente “tem colaborado com as investigações desde o início”.
Comentários
1 Comentários
-
Antonio Carlos 13/11/2025Fosse na China um canalha desse já tinha tomado uma bala na cabeça à muito tempo.