O Conselho de Ética da Câmara decidiu nesta quarta-feira (22) arquivar, por 11 votos a 7, a representação que poderia levar à cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O parlamentar era acusado de quebra de decoro por sua atuação nos Estados Unidos, onde criticou o Supremo Tribunal Federal e outras instituições brasileiras.
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O relator, Delegado Marcelo Freitas (União-MG), defendeu que a imunidade parlamentar permite que deputados se manifestem tanto no Brasil quanto no exterior, classificando as ações de Eduardo como exercício legítimo do mandato. A maioria do colegiado acompanhou o parecer e rejeitou pedidos de suspeição do relator feitos pela oposição.
O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), anunciou que apresentará recurso no plenário. Governistas criticaram o arquivamento, e deputados do PSOL chamaram a decisão de “desmerecimento ao Parlamento e à democracia”.
Eduardo Bolsonaro vive nos EUA desde fevereiro, de onde alega “perseguição política”. Ele também é alvo de outras três representações no Conselho de Ética, que podem ser unificadas pelo presidente da Câmara, Hugo Motta.
*Com informações da CNN Brasil
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1 Comentários
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Valeska 22/10/2025O brasileiro que tiver um mínimo de caráter, de vergonha na cara pode até não saber em quem votar no ano que vem mas precisa saber em quem não votar de geito nenhum ,e o PL é o partido que mais possui bandidos la no parlamento,enquanto Eduardo tenta sabotar o país lá fora,aqui os deputados do PL ,usam para sabotar o governo LULA ,fora seus merdas