O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, foi citado em depoimento à Polícia Federal como possível sócio oculto de jatos executivos usados por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo a CNN.
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A suspeita é de que aeronaves ligadas a Rueda ,registradas em nome de terceiros e fundos de investimento, tenham transportado criminosos em voos no Brasil e até para o Uruguai. A informação surgiu após megaoperação da PF contra a facção, no fim de agosto.
Um ex-piloto declarou que um dos aviões usados por foragidos era duma empresa da qual Rueda seria sócio oculto, a Táxi Aéreo Piracicaba (TAP). A aeronave teria transportado Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, dono da refinaria Copape.
Fontes da PF destacaram que Rueda ainda não é formalmente investigado, mas a citação direta ao nome dele levou a apurações sobre possível apoio logístico ao crime organizado.
Nas redes sociais, Rueda reagiu: “Estou sendo alvo de ilações irresponsáveis e sem fundamento. Não há qualquer lastro fático. O que há, sim, é um pano de fundo político nestas leviandades, que estão sendo orquestradas, usando-se uma operação policial séria, para atacar adversários. Estou tomando as medidas cabíveis, para a proteção do meu nome e reputação do partido que presido, contra campanhas difamatórias”.
*Com informações da CNN