TRATADO COMO ESCRAVO

Agredido pela madrasta, menino vivia no quintal e comia restos

Por | da Redação
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Reprodução de vídeo/Canal 13
A madrasta o retirou da escola em agosto de 2024 e passou a mantê-lo isolado no quintal, permitindo sua entrada na casa apenas para realizar tarefas domésticas.
A madrasta o retirou da escola em agosto de 2024 e passou a mantê-lo isolado no quintal, permitindo sua entrada na casa apenas para realizar tarefas domésticas.

Um menino de 13 anos foi resgatado em estado de desnutrição e com marcas de violência após viver por quase um ano em condições desumanas sob os cuidados da madrasta, em Iquique, no norte do Chile. A mulher de 51 anos foi presa e responde por tentativa de homicídio, informou o site chileno Mega.

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Segundo as autoridades, os maus-tratos começaram em novembro de 2023, quando o pai do garoto deixou a casa após ser denunciado por violência doméstica. Desde então, o menino passou a ser agredido com objetos como martelo e facas, além de sofrer tentativas de asfixia com um cordão. A madrasta o retirou da escola em agosto de 2024 e passou a mantê-lo isolado no quintal, permitindo sua entrada na casa apenas para realizar tarefas domésticas — como se fosse um escravo, de acordo com o Ministério Público chileno.

Ainda de acordo com a investigação, o garoto era alimentado com restos de comida ou passava fome. Não tinha acesso ao banheiro, nem à água potável.

O caso só veio à tona após vizinhos ouvirem gritos e denunciá-la à polícia. Quando foi encontrado, o menino pesava pouco mais de 30 quilos e apresentava sinais de desnutrição severa.

A mulher foi formalmente acusada de tentativa de homicídio com agravante de reincidência, e permanecerá presa enquanto aguarda julgamento. O menino está sob os cuidados de uma vizinha, até decisão da Justiça.

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