
Imagens de câmeras de segurança registraram os últimos momentos de Fajr Williams, de seis anos, que morreu asfixiada após o cinto de segurança de sua cadeira de rodas apertar seu pescoço. A cuidadora Amanda Davila, de 28 anos, não percebeu o sofrimento da criança, pois usava fones de ouvido e mexia no celular, navegando pelo Instagram.
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O fato aconteceu em 2023, durante o trajeto para um programa de verão em uma escola de Franklin Park, Nova Jersey (EUA). Segundo o promotor John McDonald, Fajr foi corretamente presa à cadeira por sua irmã mais velha, mas Davila não fixou o equipamento ao chão do ônibus e não utilizou o cinto de segurança adequado.
Durante o trajeto, após o veículo passar por um trecho irregular, Fajr escorregou e foi estrangulada pelo próprio cinto. As câmeras mostraram a menina se debatendo por mais de 10 minutos, tentando chamar a atenção da cuidadora, inclusive chutando uma das janelas. Davila, distraída com o celular, trocou 34 mensagens durante o episódio.
Quando o ônibus chegou ao destino, Fajr já estava inconsciente e morreu no hospital. A criança tinha síndrome de Emanuel, condição genética rara que a impedia de falar ou andar, mas que a permitia emitir sons.
Davila foi condenada a três anos de prisão por colocar a vida da criança em risco e terá que pagar indenização de US$ 20 mil. Durante o julgamento, ela pediu desculpas à família.
Os pais da menina criticaram as autoridades por falhas na segurança. "Ela tinha um trabalho. Não fez e, por isso, Fajr está morta", declarou o promotor assistente Michael Mclaughlin. O pai da criança, Wali Williams, lamentou: "Ela ficou sem oxigênio no cérebro por quase 40 minutos. Você entende a imagem que ficou na nossa cabeça?"
*Com informações do Daily Star
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LUIS ROBERTO ROMERO 3 dias atrásCuidadoras, mães, pais, todos só pensam em celular, muitos vão morrer ainda.