
A Polícia Civil concluiu na sexta-feira (14) que Maicol Sales dos Santos, único preso até o momento, teria agido sozinho no assassinato de Vitória Regina de Souza, em Cajamar, na Grande São Paulo.
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Laudos periciais revelaram que Maicol perseguia a jovem desde o ano passado. Durante a análise de seu celular, foram encontradas provas que indicam o monitoramento da vítima, incluindo um print de uma publicação feita por Vitória na noite de 26 de fevereiro, quando ela relatava estar aguardando um segundo ônibus para retornar para casa. Para os investigadores, o registro sugere que o suspeito acompanhava os passos da jovem no dia em que ela desapareceu.
Além disso, câmeras de segurança flagraram o carro de Maicol, um Toyota Corolla prata, no local em que Vitória foi sequestrada. O corpo da jovem foi encontrado uma semana depois em uma área de mata em Cajamar.
Indícios de perseguição e violência
No celular do suspeito, a perícia também encontrou fotos de outras mulheres com características físicas semelhantes às de Vitória, o que, segundo a polícia, reforça o perfil de perseguidor obsessivo, conhecido como "stalker".
Os laudos indicam ainda que Vitória foi mantida em cativeiro, torturada e teve os cabelos raspados. A principal hipótese é que ela tenha sido violentada sexualmente antes de ser morta por um corte profundo no pescoço, que causou hemorragia fatal.
A análise para confirmar se os vestígios de sangue encontrados no carro e na residência de Maicol pertencem à vítima deve ser concluída na próxima segunda-feira (18).
Defesa e investigação
O advogado de Maicol afirma que o cliente se declara inocente e que as provas apresentadas até agora são superficiais.
Outros dois homens – o ex-namorado de Vitória e um amigo dele – chegaram a ter a prisão solicitada, mas o pedido foi negado pela Justiça. Embora ainda sejam formalmente investigados, as suspeitas contra eles perderam força.
*Com informações do SBT News