BLINDAGEM

Câmara de São José barra perguntas sobre manutenção de cemitério

Por Sessão Extra | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMSJC
Cemitério fica no Centro de São José
Cemitério fica no Centro de São José

Requerimento
Aproveitando o fato de ter maioria na Câmara de São José dos Campos, a base aliada ao governo Anderson Farias (PSD) conseguiu rejeitar nessa semana um requerimento da oposição que cobrava informações da Prefeitura sobre a manutenção e conservação do Cemitério Padre Rodolfo de Komorek.

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A favor
Dos 21 vereadores, nove votaram a favor do requerimento: Amélia Naomi (PT), Anderson Senna (PL), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Lino Bispo (PL), Roberto Chagas (PL), Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL). Todos esses parlamentares são da oposição.

Contra
Outros 11 vereadores votaram contra o requerimento: Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Rogério do Acasem (PP), Sidney Campos (PSDB) e Zé Luis (PSD). O presidente da Câmara, Roberto do Eleven (PSD), que também é da base governista, votaria apenas em caso de empate.

Cemitério
No requerimento, Thomaz Henrique citou "relatos de munícipes sobre as condições de abandono e falta de manutenção no Cemitério Padre Rodolfo de Komorek, incluindo túmulos com tampas quebradas, buracos que expõem caixões, presença de mato alto e relatos de inatividade de funcionários no local", que é administrado pela Urbam (Urbanizadora Municipal), estatal controlada pela Prefeitura.

Blindagem
A rejeição de requerimentos é uma forma de blindar o governo Anderson, já que esse tipo de documento deve ser respondido obrigatoriamente em 15 dias quando aprovado em plenário. Com a rejeição, a Prefeitura não é obrigada a responder à Câmara.

Balanço
Apenas em 2023, a base aliada ao governo Anderson na Câmara barrou 182 requerimentos que cobravam informações da Prefeitura. Em 2024, a blindagem deixou de ser adotada a partir de agosto, quando a oposição passou a ter mais cadeiras. No início de 2025, com a bancada governista retomando a maioria, a manobra voltou a ser aplicada.

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