A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) monitora semanalmente a qualidade da água de 175 praias em 15 cidades paulistas. A análise foca na presença da bactéria enterococcus, principal responsável por casos de gastroenterite, e é divulgada para a população.

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Como funciona o monitoramento

Técnicos coletam amostras de água do mar todo final de semana e as encaminham para laboratórios em Cubatão e Taubaté. Após a filtragem, é realizada a contagem das bactérias em até 24 horas. O critério para classificar uma praia como própria para banho segue resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente: é necessário que, nas últimas cinco análises, pelo menos três apresentem menos de 100 enterococcus por 100 ml de água.

Praias reprovadas são sinalizadas com bandeira vermelha, indicando risco para a saúde. Bandeiras verdes sinalizam condições seguras para banho. A lista completa das praias aptas está disponível no site da Cetesb.

Principais riscos e doenças

Águas contaminadas por esgoto doméstico expõem os banhistas a vírus, bactérias e protozoários, podendo causar doenças como gastroenterite, hepatite A, cólera e febre tifoide. Dermatoses, conjuntivite e otite também são comuns em locais com altos níveis de poluição.

Gastroenterite é a enfermidade mais frequente, com sintomas como náusea, vômito, dores abdominais, diarreia e febre. Nem todos os banhistas em praias impróprias contraem doenças, mas o risco aumenta dependendo do tempo de exposição, contato direto e ingestão de água contaminada.

Recomendações para prevenir problemas de saúde

• Evite banhar-se após chuvas intensas, quando o volume de esgoto no mar tende a ser maior.
• Não nade em canais, córregos ou rios que deságuam no mar.
• Redobre a higiene com alimentos e prefira lanches preparados em casa.
• Certifique-se da procedência de água e gelo consumidos.
• Evite engolir água do mar.