Um levantamento realizado pelo Instituto Ágili Pesquisas e Marketing aponta que a maioria dos entrevistados acredita que o governo federal até agora fez pouco do que poderia ter feito para socorrer o Rio Grande do Sul, estado castigado pela maior tragédia climática da história do país.
A pesquisa de opinião pública foi realizada entre os dias 13 e 20 de maio em 26 estados e no Distrito Federal. Foram entrevistadas 1500 pessoas sobre vários assuntos, entre eles as chuvas que devastaram cidades que seguem submersas há mais de 20 dias.
O instituto quis saber dos entrevistados como eles avaliavam as ações do Governo Federal para socorrer o Rio Grande do Sul. 39,6% afirmaram que a gestão Lula fez pouco do que poderia ser feito. 23,2% acreditam que fez parte do que poderia ser feito para socorrer os gaúchos. 15,6% cravam que o Governo Federal não está fazendo nada e apenas 14,5% apontam que Brasília fez tudo que podia.
O instituto Ágili também quis saber quem, na opinião das pessoas ouvidas, está mais ajudando os gaúchos neste momento a enfrentarem a catástrofe. A pesquisa mostrou que 86% creditam à ‘população em geral’ a liderança dos esforços de salvamento e amparo às vítimas das enchentes. A minoria dos entrevistados apontou o governo federal (6,2%) e governos estaduais (1,7%) como protagonistas nas ações.
Doações
A pesquisa também testou a solidariedade dos entrevistados e a confiança deles quanto à destinação dos mantimentos, roupas e tantos outros itens enviados para ajudar a população gaúcha.
64,7% disseram ter realizado algum tipo de doação aos desabrigados pelas chuvas naquele estado. Apenas 35,3% afirmam que ainda não o fizeram.
Sobre o destino, a ampla maioria não tem dúvidas de que as doações cheguem ao destino. São 77,5% que confiam na entrega das remessas, contra 13,4% que desconfiam. 9,1% não souberam responder.
Brasileirão
Os pesquisadores questionaram se há o apoio para uma paralisação do Campeonato Brasileiro de Futebol por causa da tragédia no Rio Grande do Sul, afinal Internacional, Grêmio e Juventude disputam a competição.
66,9% se disseram a favor da paralisação do Brasileirão devido a catástrofe gaúcha. 17,4% são contrários. Já 13,2% se mostraram indiferentes à medida.
A CBF determinou a paralisação do Brasileirão por duas rodadas em razão da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul. Em seu ofício, a entidade explica que atendeu a pedido de 15 times dos 20 que disputam a Série A.
As rodadas adiadas foram a sétima e oitava, neste último e no próximo fim de semana. A data coincide com a suspensão anunciada anteriormente dos jogos das equipes gaúchas - Grêmio, Inter e Juventude - até o dia 27 de maio. Se não houver mudança, o Brasileirão volta em 1º de junho, na 9ª rodada.
Pesquisa Ágili
O Instituto Ágili ouviu 1500 pessoas por telefone entre os dias 13 e 20 de maio, em 26 estados e no Distrito Federal. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou menos.
Comentários
2 Comentários
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Dirceu 22/05/2024Se fosse um estado que o governador fosse de um partido aliado, com certeza, a ajuda seria maior. Mas como o Lula não consegue descer do palanque, vai continuar a campanha dele por muito tempo ainda. Se não fosse a a população dos outros estados, a coisa seria bem pior para o RS.
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Tati 22/05/2024Aind anão conseguimos ver o que farão ou o q fizeram com toda aquela dinheirama que o gov federal liberou. Com relação às forças de segurança vimos sim o que elas fizeram e ainda estão fazendo (e eles são pagos por todos nós).