OPINIÃO

Uma nova fase para IA


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Neste semestre, a Inteligência Artificial está passando por uma mudança importante. Os novos modelos apresentados ao mercado começam a se aproximar de uma capacidade que especialistas chamam de "superinteligência", aquela que vai além do raciocínio humano tradicional. Ao mesmo tempo, algo curioso acontece: o mercado, finalmente, está amadurecendo, e as aplicações práticas da IA começam a ficar mais claras e realistas.

Durante um bom tempo, ouvimos falar de IA apenas em termos exagerados ou futuristas demais. Robôs assumindo o mundo ou máquinas resolvendo magicamente todos os problemas. Mas hoje, as empresas já entendem que o valor real da IA está nas soluções que ela entrega agora, resolvendo desafios concretos, de forma prática.

Projetos pé no chão são aqueles que melhoram a produtividade das equipes, agilizam processos do dia a dia, reduzem desperdícios e custos ou simplesmente tornam nosso cotidiano mais fácil. E é exatamente essa visão pragmática que está tomando conta das conversas no mercado.

Enquanto pesquisadores avançam em direção a modelos cada vez mais poderosos e complexos, o mercado descobre que a inteligência artificial que mais importa não é aquela que fascina pela sofisticação técnica, mas sim a que transforma negócios, cria novos produtos e melhora serviços, sempre com os pés firmes na realidade.

Vivemos um momento interessante: a IA está chegando a um patamar de inteligência impressionante, mas a grande revolução talvez não esteja em sua complexidade técnica, e sim na forma como ela pode simplificar a vida real.

Daqui para frente, quem souber unir essas duas coisas, superinteligência e soluções práticas, estará liderando essa nova fase da tecnologia. Não porque domina o mais complexo, mas porque entendeu exatamente o que a sociedade precisa agora.

Elton Monteiro é empreendedor, mentor, investidor e especialista em IA.

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