
Jundiaí registrou 110 furtos de cabos em áreas públicas em 2024, uma redução de 34% em relação ao ano anterior, quando houve 166 ocorrências, segundo a CPFL Piratininga. Apesar da queda, o índice ainda preocupa devido aos riscos à segurança da população e à continuidade do fornecimento de energia.
A distribuidora alerta que essas ações podem causar acidentes fatais, tanto para quem tenta furtar os cabos quanto para a população, devido ao contato com fios energizados. Além disso, os furtos podem gerar interrupções no fornecimento de energia e afetar serviços essenciais, como hospitais e o abastecimento de água.
O advogado Ronaldo de Azevedo Alves explica que o Código Penal, no artigo 155, prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão e multa para o crime de furto. No entanto, “se para praticar o furto houver rompimento de obstáculos, como a quebra de um cadeado, dano ao patrimônio público ou interrupção de serviços essenciais, como hospitais, a pena passa a ser de furto qualificado, com aumento para 2 a 8 anos de reclusão e multa”.
Ele ainda ressalta que “quem adquire produtos provenientes de furtos pode responder pelo crime de receptação”, conforme o artigo 180 do Código Penal, estando sujeito a punições previstas na legislação.
A concessionária também trabalha na identificação dos suspeitos para coibir novas ocorrências.