DRAMA

Jovem espancado no rosto em Franca tem alta e acusa homofobia

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
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Vinicius Germano, de 30 anos: agredido 'sem motivo algum'
Vinicius Germano, de 30 anos: agredido 'sem motivo algum'

Depois ter ficado por cerca de 10 horas recebendo atendimento médico na Santa Casa de Franca neste domingo, 25, o jovem Vinícius Germano, de 30 anos, descreve a brutalidade da agressão que sofreu no bairro Leporace, em Franca, ainda no domingo, antes do amanhecer. Ele recebeu alta no mesmo dia e, nesta segunda-feira, 26, deu uma entrevista ao Portal GCN/Rede Sampi.

Vinícius é enfático em dizer que foi vítima de homofobia e, na sequência, roubado. “Eu estava na casa de uma amiga minha. Eles me deixaram aqui perto de casa, na avenida. Eu desci na rua debaixo do Poli, e ali perto tinha uma mulher e um homem. A mulher começou a puxar assunto. E na hora que falei de ir embora, eles foram me acompanhando. E começaram a me bater”, detalha o jovem.

Vinícius conta que foi abordado pelo casal e agredido sem motivo algum. Ele acredita que o fato se deu pelo preconceito por sua opção sexual, mas culminou posteriormente com o roubo do celular e de dinheiro.

O jovem conta que nunca viu essas pessoas antes. "Como eu fui direto pro Janjão (Pronto-socorro Álvaro Azzuz), chamaram a polícia lá, foi onde relatei o fato”, diz.

Neste segunda-feira, o jovem foi ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer um exame de corpo de delito devido às agressões. Apesar do rosto ainda machucado, Vinícius não sofreu lesões graves. O rosto já não está tão inchado como antes. O pai do jovem relatou que ele está fazendo o uso de antibiótico e antiinflamatório.

Um dia após o ocorrido, ainda não há informações sobre quem é o casal que agrediu o jovem. A família pede uma solução do caso e mais atenção da polícia no bairro. “O sentimento que tenho é uma falta de segurança, impotência. A gente fica inseguro, qualquer pessoas que passa na rua a gente já fica com medo. O que eu acho é que está faltando mais policiamento no Leporace”, desabafa o pai de Vinícius, Nilvo Antônio Gomes. A família reside do bairro Leporace III. 

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Comentários

1 Comentários

  • Gabiroba 6 horas atrás
    Estranha essa história heim! Um casal na madrugada esperando um homossexual passar para cometer um crime de homofobia? Acho que é bem mais aceitável que sim, comentaram um assalto seguido de agressão/tentativa de assassinato! Independente de ser homossexual ou não, acredito que qualquer pessoa mais frágil que passasse por ali receberia o mesmo tratamento dos bandidos! E outra coisa... Devem ser moradores da região, ninguém fica de bobeira numa rua a noite se não for morador daquela região. Logo serão encontrados!