Nesta sexta-feira, dia 12 de abril, é celebrado o Dia Nacional do Obstetra. Essa data tem como objetivo destacar a relevância desse profissional que desempenha um papel fundamental na saúde da mãe e do bebê durante a gravidez e o parto, por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), anualmente celebra esses profissionais por realizarem um trabalho repleto não apenas de competência, mas também de parceria e confiança.

A palavra “obstetra” tem origem no termo em latim “obstetrix”, que significa “ficar ao lado de”. E é exatamente isso que esses médicos fazem: acompanham a mulher desde o início da gestação até o pós-parto. A data foi instituída em homenagem a São Zenão de Verona, considerado o protetor das crianças. E como os obstetras são os protetores das crianças ainda dentro do útero, veio essa homenagem.

Muitos obstetras escolhem essa área da medicina por uma vocação especial. Desde jovens, sentem-se atraídos pela ideia de trazer novas vidas ao mundo e cuidar da saúde da mulher nesse momento tão único e delicado. Para muitos, a experiência de presenciar um parto pela primeira vez é transformadora, consolidando a decisão de seguir nessa jornada.

Foi o que aconteceu com a obstetra e ginecologista Ágatha Azevedo Fernandes, de 32 anos, que sempre teve uma conexão especial com a obstetrícia, uma ligação que ia além do interesse profissional. Desde jovem, ela se sentia fascinada pelo processo natural da gestação e pelo papel fundamental dos obstetras na saúde das mães e dos bebês. No entanto, foi uma experiência pessoal que realmente moldou sua escolha de carreira. “A segunda gravidez da minha mãe, na época em que eu tinha 14 anos, foi de risco. Me lembro de sempre ser fascinada por esse processo natural e ficava perguntando o significado do que médico dizia.”

Então, a futura médica se via cada vez mais interessada em entender os detalhes e os desafios da obstetrícia. As consultas médicas se tornaram momentos de aprendizado e inspiração, e as palavras do obstetra ecoavam em sua mente, despertando uma paixão pela área da saúde materna. “Depois, fui entender que a obstetrícia não é apenas uma especialidade médica, mas também uma vocação que exige empatia, dedicação e comprometimento. Enfrentamos desafios diários, lidando com a pressão emocional de situações complexas e, ao mesmo tempo, celebrando a alegria e a emoção do nascimento.”

Ágatha se recorda com clareza do momento em que decidiu seguir os passos desse médico. “Eu sabia que queria fazer parte desse mundo, queria ser como ele, capaz de trazer conforto e segurança para as famílias em momentos tão especiais e delicados”, diz ela.

Hoje, Ágatha é dedicada a proporcionar um cuidado compassivo e de alta qualidade para suas pacientes. Sua escolha pela obstetrícia foi mais do que uma decisão profissional: “Foi uma resposta ao chamado da minha vocação, inspirada pela dedicação e pelo exemplo de um médico que fez a diferença na vida da minha família”, finaliza.