A francofonia, que reúne mais de 321 milhões de pessoas, é um espaço de diálogo intercultural. No entanto, há desafios no mundo atual. "Eu diria que manter a coesão e promover o entendimento mútuo entre as diferentes identidades é uma tarefa constante e desafiadora. Além disso, garantir a qualidade do ensino do francês como língua estrangeira e promover o aprendizado em diversos contextos educacionais e sociais são, também, desafios relevantes que a francofonia enfrenta", explica a professora.

Como profissional, Kathlin aconselha frequentemente quem deseja se envolver mais com a prática, citando a relação com processo de ensino e aprendizagem. "Alinhe suas expectativas, pois uma língua não se aprende em curtos espaços de tempo, como vemos tantas pessoas prometendo. Comprometimento e paciência são fundamentais."

ALÉM DA FRANCOFONIA

Kathlin é poliglota, filóloga e cidadã jundiaiense, uma das únicas que pesquisou e restaurou documentos antigos da cidade, realizando três iniciações científicas.

"Transcrevi e pesquisei os três códices mais antigos aqui da cidade - dois cadernos de atas e um que versa sobre a doação de terras durante os séculos XVII e XVIII -, e tive a oportunidade de publicar alguns artigos sobre os meus achados com relação a fenômenos linguísticos como concordância verbal e nominal, o que é considerado por pesquisadores da área de Filologia e Linguística, uma grande contribuição, além de ser útil para outras áreas do conhecimento como, Geografia, Demografia, História, entre outras", finaliza.