Ao encaminhar para o juiz da audiência e custódia, um pedido de preventiva para um homem preso em flagrante, por tentativa de furto a residência, na Vila Rio Branco, em Jundiaí, nesta segunda-feira (11), o delegado do Plantão Policial, Rodrigo Carvalhaes justificou falando da situação caótica vivida por Jundiaí com relação a invasões e furtos a residências. Ele também citou que a população tem relatado constantemente que os furtos na cidade já ultrapassaram os limites do tolerável.

Em seu despacho representando pela prisão preventiva, Carvalhaes relatou: "A segregação cautelar é imprescindível à garantia da ordem pública. Embora sem violência ou grave ameaça, o crime em apreço não é de menor relevância. Ao contrário, a população de Jundiaí encontra-se alarmada com a incidência expressiva de furtos à residência, causando prejuízos muito além dos patrimoniais. É dizer, esses pequenos furtadores subtraem não apenas os bens das vítimas, mas algo muito valioso do ponto de vista social, a saber, a tranquilidade e a paz que esses cidadãos buscam (e merecem) dentro dos seus lares. A propósito, são mais do que frequentes os relatos da população, em especial de determinados bairros, de que a situação dos furtos na cidade ultrapassou os limites do tolerável há muito tempo. Outra insatisfação frequente é com a soltura nas audiências de custódia, uma vez que os agentes rapidamente voltam a delinquir, passando a sensação de impunidade. Não bastasse isso, o indiciado possui diversas passagens criminais, incluindo roubo circunstanciado, permitindo com isso concluir que é pessoa incorrigível e que em liberdade fatalmente voltará a delinquir".