OPINIÃO

Candidíase e a sua mente

16/02/2024 | Tempo de leitura: 3 min

Quem acha que estamos sozinhos na nossa caminhada aqui, nesta vida, está muito enganado. Claro que poderia estar me referindo a inteligências de planos mais sutis, puramente energéticas que estão em contato conosco e perceptíveis por alguns de nós, porém, não é bem esse o enfoque.

O fato é que a nossa pessoa, o nosso corpo, é a morada de milhares de formas de vida microscópicas, que mantêm relações constantes conosco, por dentro e por fora dos limites da nossa pele.

Claro que é simples de pensar que os ambientes em que caminhamos não são "estéreis" no sentido médico da palavra, ou seja, estão repletos de bactérias (e outras formas microscópicas), a maioria inofensiva a nós, gigantes humanos.

Com isso já desfaço um primeiro mito: somente a minoria "das coisas" que são microscópicas são patogênicas, ou seja, tem o potencial de gerar doenças. A maioria é simbionte conosco, ou seja, depende de nós para viver bem e vice-versa: nós também dependemos delas.

Vejam a flora intestinal, com literalmente bilhões de indivíduos que contribuem para o bom funcionamento da nossa imunidade, como exemplo, mas já existem estudos bem estruturados mostrando que ela pode ajudar a controlar até mesmo o nosso apetite.

Devido ao seu estudo e influência em outros sistemas e mesmo no nosso comportamento, a flora intestinal é a mais famosa. No entanto, existem outras "floras" tão importantes quanto essa, possivelmente com o mesmo espectro de ação, em interação com os "microambientes" que lhes são característicos: a bucal, estomacal e, claro, a do canal vaginal, que contribui para a manutenção do epitélio local e do grau de acidez necessário para a saúde e mesmo para a concepção.

Agora, mais interessante ainda: cada um destes micros indivíduos, que têm uma relação com a vida de uma maneira muito distinta da nossa própria, possui também o seu grau de relacionamento com o invisível, produzindo seus campos energéticos e por isso, algum grau de "consciência de grupo" que os caracteriza.

Como todo campo energético, este gerado pela microbiota possui informações e é ressonante com vibrações que lhe são afins, com aquilo que faz "bem" aos seus indivíduos. De uma maneira resumida e um pouco simplista, podemos dizer que a "flora" tem uma "mente".

Veja então que nossos pensamentos podem interagir e trocar informações com esses campos, sendo mais uma via de acesso para a interação com diferentes regiões do nosso corpo.

Vamos tomar o exemplo da candidíase. Este micro-organismo é um parente dos fungos, que se desenvolvem em lugares quentes, úmidos e escuros, muitas vezes escondidos do olhar, quietos e intocados. Só pensar no ambiente onde o mofo e o bolor se desenvolvem para entender a ideia.

Naturalmente, o campo energético deste grupo é simpático a esse tipo de condição "reclusa" e pode se desenvolver se entrarem em contato com pensamentos propagados de uma instância superior (nossa própria mente) que acredita que o determinado local onde a flora está não deva ser tocado da mesma maneira e naturalidade como qualquer outra parte do corpo.

Tratar esse tipo de doença, causada por uma superpopulação de fungos, do ponto de vista energético envolve também arejar os pensamentos que são simpáticos com as condições propícias ao desenvolvimento errático desta flora.

Alexandre Martin é médico especialista em acupuntura e com formação em medicina chinesa e osteopatia (xan.martin@gmail.com)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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