DE OLHO EM 2024

Martinelli não se abala com apoio a outro nome: ‘política é como nuvem’

4 Vice-prefeito de Jundiaí voltou a afirmar que movimentações políticas este ano são precoces e que tudo pode mudar até as eleições

Por Mariana Meira | 04/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Jundiaí

JORNAL DE JUNDIAÍ

Gustavo Martinelli concedeu entrevista exclusiva à Rádio Difusora, pelo programa “Difusora 360
Gustavo Martinelli concedeu entrevista exclusiva à Rádio Difusora, pelo programa “Difusora 360

O vice-prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli (União Brasil) não parece se incomodar com o fato de não ser citado como um possível sucessor do prefeito Luiz Fernando Machado. O chefe do Executivo, que se filiou ao PL este ano, vem, nos últimos meses, manifestando publicamente seu apoio a José Antonio Parimoschi, atual gestor de Governo e Finanças da Prefeitura de Jundiaí e também filiado ao partido de Jair Bolsonaro, para ocupar o seu lugar nas eleições de 2024.

“Política é como nuvem, você olha, uma hora está de um jeito, você olha de novo, já mudou. Quem imaginava que Miguel Haddad, prefeito de Jundiaí, não ia para a reeleição e ia lançar seu vice, Luiz Fernando? Todos esperavam a reeleição do Miguel. É natural que as pessoas me enxerguem como um possível sucessor natural do prefeito, porque a história da cidade diz”, pontuou Martinelli, em entrevista exclusiva à Rádio Difusora Jundiaí, no programa “Difusora 360”.

Apesar de sua imagem não aparecer mais ao lado de Luiz Fernando Machado em eventos públicos como antigamente, o que, de fora, pode parecer uma rachadura da chapa, o vice garante que seu papel de vice, cujo cargo assumiu em 2021 após três mandatos consecutivos na Câmara Municipal - no último deles eleito presidente - vem sendo executado da mesma maneira.

“O prefeito é o síndico da cidade, o vice-prefeito é o subsíndico. É uma engrenagem, todo mundo tem sua papel. Como vice, eu percorro os bairros, visito as regiões, sou pessoa acessível e sempre estou em contato com a população.” Martinelli disse ainda que sempre esteve ao lado do prefeito, que se sente ouvido pela administração municipal e que as decisões são tomadas “em conjunto”.

ANTECIPANDO 2024

Questionado se ele próprio apoiaria Parimoschi ou outro nome que surgir na corrida eleitoral, Martinelli respondeu que “está cedo para essa decisão” e que “pode ser que lá na frente ele possa me apoiar”.

A declaração foi semelhante à do vice-prefeito meses antes, em outra entrevista à Rádio Difusora, quando ele afirmou que qualquer antecipação das eleições municipais de 2024 um ano antes pode ser precipitada, tendo em vista que tudo vai mudando “conforme a demanda”.

“Eleição a gente debate em ano de eleição. A antecipação é pré-campanha, e é permitida, mas temos outras prioridades. Agora é hora de governar a cidade. As pessoas querem a solução dos problemas”, justificou.

Apesar de achar cedo demais para prever o que pode acontecer no ano que vem, Martinelli não negou que possa haver algum tipo de movimentação dentro do União Brasil de Jundiaí, ao qual ele é filiado desde 2020 e cuja presidência assumiu em agosto deste ano. O partido foi criado a partir da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL).

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