Opinião

A energia Realizadora da NS do Desterro

18/08/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Esta semana houve feriado em Jundiaí em homenagem a nossa padroeira, a Nossa Senhora do Desterro. Eu não sou nascido nesta terra que com muito carinho me acolheu (sou da terra da garoa - os mais velhos me entenderão), moro aqui desde o meu primeiro ano de vida e aqui me criei. Por conta disso me interesso e procuro saber muito acerca da história da cidade e sempre os aspectos energéticos me chamaram muito a atenção.

É comum a associação da imagem da Virgem Maria com a realização de vários milagres. Nunca se perguntaram o porquê dessa associação?

A imagem e a persona santa que a Nossa senhora representa são associadas a um tipo de energia que existe intrinsecamente na estrutura deste planeta e desta dimensão. Trata-se de uma parte fundamental do funcionamento "quântico" desta realidade que temos contato, ou ainda podemos pensar que é um "algoritmo" fundamental para o funcionamento desta "matrix" (os mais novos me entenderão).

Para que se constitua qualquer objeto físico, é preciso emaná-lo de uma energia que podemos chamar, de uma maneira muito simplificada e figurativa, de "alma" do objeto. Ela se manifesta através da aura, um campo eletromagnético detectável por alguns métodos de radiestesia, máquinas fotográficas Kirlian e mesmo alguns clarividentes que são capazes de vê-la, como imagem luminosa radiante.

Pois bem, a energia que constitui, agrega e compõem os diferentes elementos etéreos e sutis, tal como emoção, razão, força de vontade em um conjunto único, capaz de impressionar a matéria e caracterizá-la como "algo" é a energia representada pela Nossa Senhora, nas suas diferentes faces. Podemos chamar também de "Energia Mariana", nome derivado de "Virgem Maria".

Por que a face do "desterro" associado com a cidade de Jundiaí? Existem alguns apontamentos e fundamentações históricos para isso, mas o que eu mais gosto e compartilho com vocês tem a ver com a colonização destas terras.

Jundiaí é o "ponto final" da antiga linha ferroviária Santos-Jundiaí, sendo aqui a chegada de várias famílias que iniciaram uma jornada vinda da Itália, para "fazer a América" - como diziam na época. Na sua esmagadora maioria, eram todos muito pobres, empreenderam essa "aventura" por pura necessidade, chegando em um país que não sabiam bem qual era, de língua desconhecida (minha bisavó paterna nunca aprendeu a língua portuguesa, efetivamente), para trabalhar no que havia para ser feito (normalmente a lavoura).

Pode-se imaginar, diante deste cenário, quais eram as esperanças destes valorosos imigrantes, que viveram uma vida dura (para que nós vivêssemos melhor as nossas próprias vidas). Eles sabiam que provavelmente nunca veriam os campos e terras de onde eles vieram e pediam então, à energia Mariana, canalizada na figura de N. S. do Desterro, que emanasse estas terras da mesma aura que a lembrança de seus saudosos corações lhes trazia, para que, então, lágrimas se transformassem em vinhas férteis de esperança em um novo mundo… E é isso que a Energia Mariana é capaz de fazer.

Alexandre Martin é médico especializado em acupuntura, com formação em osteopatia e medicina Chinesa (xan.martin@gmail.com)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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