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MUDANÇA
Jundiaí quer mudar conceito de ‘cidade que fecha às 22h’
Prefeitura planeja retomar agito de bares e restaurantes, que costumam fechar por volta das 22h
Por Mariana Meira | 12/08/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Jundiaí
ARQUIVO JJ
Não é incomum sair às ruas de Jundiaí depois das 22h e se deparar com silêncio e portas fechadas - ou quase se fechando - de bares e restaurantes. Segundo o gestor de Governo e Finanças, José Antônio Parimoschi, a prefeitura tem planos para mudar esse cenário e impulsionar, aos poucos, uma vida noturna que coloque as pessoas para ocupar os espaços públicos e também preserve um clima seguro aos empresários na hora de optar deixar os estabelecimentos abertos até tarde da noite.
“Quando falamos em um proprietário deixar seu bar ou restaurante aberto até depois das 22h, estamos também falando de uma série de leis trabalhistas que dificultam esse processo, por conta de possíveis horas extras dos funcionários. O que precisa mesmo é de uma boa reforma trabalhista”, opinou o gestor, em entrevista à Rádio Difusora, na tarde de ontem.
Com a reforma realizada em 2017, o piso da remuneração da hora extra passou a funcionar da seguinte maneira: o valor mínima deve ser pago com adicional de 50% sobre a hora normal e 100% quando realizada em domingos e feriados. O limite de horas extras diárias permanece com o limite de 2 horas, totalizando 10 horas extras semanais.
A mudança desse quadro que ele acredita ser cultural vai começar, segundo Parimoschi, pela região central. O local já é alvo de um grande projeto de revitalização em andamento, incluindo troca de luzes em mais de 100 ruas, adaptação das vias nos moldes do conceito de “Cidade das Crianças”, repaginação das fachadas dos comércios em um projeto da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente e entrega, prevista para o dia 14 de dezembro, aniversário de Jundiaí, do novo Centro das Artes.
Para Parimoschi, apesar da complexidade dos trabalhos para trazer melhorias aos moradores e comerciantes do Centro, ainda falta uma movimentação urbana para quem vem de fora no período noturno. “O Marcelo Peroni, gestor de Cultura da prefeitura, já chegou a fazer uma pesquisa com munícipes na saída de espetáculos no Teatro Polytheama e descobriu que pelo menos metade deles gostaria de ‘esticar’ a noite em algum bar ou restaurante próximo dali, mas a maioria desses lugares já está fechada. Queremos incentivar os empresários a virem para o Centro abrir seus empreendimentos e movimentar essa região”, frisou.
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