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DEMANDA
Várzea Paulista inicia ação para equalizar fila na saúde
Prefeitura vai destinar recursos para realizar exames represados; trabalho é paralelo à construção do hospital
Por Mariana Meira | 26/07/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Jundiaí
ARQUIVO JJ
Várzea Paulista vai começar, a partir da semana que vem, a equalizar a fila de espera de procedimentos de saúde. As informações são do gestor da Casa Civil e de Saúde do município, João Paulo de Souza, durante entrevista, ao vivo, ontem, no programa “Difusora 360”, apresentado pela Rádio Difusora.
De acordo com ele, que falou em primeiro mão sobre o assunto ao Grupo JJ de Comunicação, a ação é possível porque a prefeitura aderiu ao CISMETRO, um consórcio de saúde que tem como finalidade a realização de ações conjuntas para agilizar a prestação de serviços públicos. Com a força-tarefa, o Executivo vai promover uma espécie de triagem, para definir os critérios de urgência dos pacientes que estão na fila.
“Com exames de especialidades como ressonância e tomografia, será possível elencar quais intervenções serão necessárias. Conseguiremos saber se é caso de um procedimento mais simples ou se será preciso encaminhar para uma cirurgia”, disse.
De acordo com ele, a pandemia de coronavírus agravou a demanda por exames e cirurgias, uma vez que concentrou os esforços do poder público na contenção dos problemas acarretados à Covid-19. “Além disso, em 2021, que foi o pico da pandemia, entrou em vigência uma lei que vetou a admissão de novos custos.”
HOSPITAL
A mesma situação levou ao atraso do andamento do novo hospital de Várzea Paulista, demanda antiga da população. Projeto sonhado há anos, o equipamento já está em construção. “Chegaram mais de 500 caminhões de concreto e mais de 400 estacas para colocação.
O prefeito, Rodolfo Braga, acompanhou a implantação da primeira coluna”, contou. Esse trabalho de base do hospital deve durar em torno de 30 dias, segundo o gestor. Até a unidade ficar pronta, no entanto, Várzea ainda depende de cidades da região para atender casos de alta complexidade, como é o caso de Jundiaí, cujo Hospital São Vicente de Paulo drena por parte das demandas da região.
Para Souza, com a remodelação da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ), que tem justamente Luiz Fernando Machado como presidente e Rodolfo Braga como vice-presidente, os serviços devem ficar mais integrados.
“Se não houver um diálogo regionalizado, não vamos conseguir caminhar. Acredito que, de agora em diante, teremos um bom trabalho em conjunto”, pontuou.
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