Opinião

A Estrutura de um Amor

23/06/2023 | Tempo de leitura: 3 min

É bem difundido o conhecimento de que todos os elementos físicos têm a sua contrapartida energética. Fato que antes baseado simplesmente em teoria já possui algum tipo de sustentação prática: busque na internet sobre fotografias "kirlian" e o leitor verá que ao redor de objetos (mesmo inanimados) existe uma estrutura energética que chamamos aura.

Então o dueto "matéria e energia" está sempre presente: a energia doa algum grau de atividade e ação para o objeto que, em contrapartida, serve de "âncora" (ou "firmeza"), para que essa energia se estabeleça no plano material.

Observe que essa distribuição energética não é aleatória: são cores e camadas diferentes para cada tipo de objeto e, se tratando de seres vivos, essas camadas são fluidas e dinâmicas, refletindo o estado de saúde e metabolismo daquele indivíduo.

Em seres bem complexos, como os humanos, várias camadas estão sobrepostas, com os chackras (e, em menor grau, os próprios canais e pontos de acupuntura) como sendo vias de comunicação entre as diferentes camadas.

Nas disciplinas esotéricas isso é conhecido como os diferentes corpos que possuímos, todos eles vindo de planos de frequência mais elevada e sutil para planos cada vez mais densos e palpáveis até ocorrer o chamado "colapso de onda energética" formando a matéria palpável, como estamos acostumados.

Esses corpos estão constantemente se reorganizando, aumentando ou diminuindo de intensidade segundo nossos estados emocionais e sentimentos que geramos em decorrência destas mudanças. Uma estrutura energética de uma pessoa com raiva, por exemplo, é completamente diferente de uma pessoa que está apaixonada.

Quando colocamos atenção nas estruturas que são formadas em razão de emoções e sentimentos advindos de relacionamentos, tudo fica mais interessante! Nestes casos as estruturas são advindas de campos energéticos de duas (ou mais) pessoas e são comuns a todos, compostas de contribuições e aportes de energia de cada uma das partes.

Para que o leitor(a) faça uma imagem, pense em um casal que desenvolve uma forma de amor romântico. As partes criam para si uma estrutura energética onde o sentimento de amor pode habitar e ficar próximo do plano terreno, se manifestando em objetos palpáveis como presentes que o casal troca entre si. Mais do que simples objetos, os presentes carregam dentro da sua aura, imantado (qualidade semelhante ao magnetismo de um ímã), o sentimento de carinho, bem-querer, cuidado, que um tem pelo outro.

Contudo, tal como em uma estrutura de uma casa, para que ela se mantenha "em pé", uma lei de equilíbrio tem que ser respeitada: as contribuições de cada parte do casal devem ser proporcionais e razoavelmente equivalentes. Imagine uma relação onde somente uma das partes dedica quase toda a energia necessária para sustentar uma estrutura romântica e a outra aproveita-se disso sem colocar muito de si no processo.

Quem colocou demais não conseguirá manter a estrutura, pois ela consome muito de si, tal como uma casa grande que se sustenta somente em um pilar. Dessa forma, o relacionamento está fadado ao fracasso e ruirá porque não foi verdadeiramente compartilhado.

 

Alexandre Martin é médico especialista em acupuntura, com formação em medicina chinesa e osteopatia, atuando em Jundiaí há 20 anos (xan.martin@gmail.com)

 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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