Ocorre que, lá chegando, foi surpreendido pelos guardas municipais, que, em revista, encontraram dentro da sua mochila pessoal os fios subtraídos. Ele imediatamente confessou o crime, alegando que foi em um momento de fraqueza, mas alegou que estava arrependido, o que não sensibilizou o dono da casa, furioso porque terá que gastar pelo menos R$ 3,5 mil para reparar os danos causados na sua laje.

Detido e conduzido ao Plantão Policial, ele disse ao delegado Rodrigo Carvalhaes que furtou para vender e comprar coisas para ele, como remédio e maconha - ele não tem passagem criminal.

Carvalhaes o prendeu em flagrante e explicou que, embora tenha tentado devolver o material, isso não o livra de ser indiciado. "Consigno, ainda, que o fato de o autor ter se arrependido e tentado a restituição voluntária dos fios não afasta a tipificação, configurando apenas arrependimento posterior (causa de diminuição da pena). Assim, determino o auto de prisão em flagrante, com o formal indiciamento".

O delegado ainda arbitrou fiança de R$ 5 mil, que não foi paga, sendo então o servente, levado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde vai aguardar audiência de custódia.