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CANDIDATURA
Eleição se fala em ano de eleição, diz vice-prefeito
Vice de Jundiaí, Gustavo Martinelli, afirma achar ‘falta de respeito’ com Executivo antecipar campanha agora
Por Mariana Meira | 11/04/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Jundiaí
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O vice-prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli, disse, em entrevista à Rádio Difusora, na tarde de ontem, que não compactua com as figuras políticas que já têm movimentado publicamente possíveis candidaturas municipais para o ano que vem. Para ele, isso é considerado uma “falta de respeito” com o atual chefe do Executivo, Luiz Fernando Machado, que “ainda tem quase dois anos para governar”.
A fala do ex-vereador surgiu quando ele foi questionado se pretendia se lançar candidato para a gestão de 2025-2028, momento em que ele defendeu o prefeito. “Ele ainda tem 1 ano e 8 meses para cumprir seu mandato, estão o tirando da cadeira antes da hora. Respeito que tem a pretensão de lançar candidatura, que está fazendo seu marketing, mas não podemos antecipar essa discussão política. Eleição a gente fala em ano de eleição”, argumentou.
Outro ponto discutido por ele na entrevista foi o “deslocamento” crescente, nos últimos meses, de autoridades da região para fora do PSDB, partido ao qual foi filiado em seus três mandatos na Câmara de Jundiaí, o último deles como presidente, e em sua candidatura como deputado estadual.
Atualmente, ele assume o cargo de vice do município pelo Democratas - movimento que ele considera ter sido positivo, tendo em vista a crise tucana que teve, entre outros fatores, a postura do ex-governador de São Paulo, João Doria. “Não foi apenas o João, mas também a falta de posicionamento do PSDB quando precisava ser oposição e por não ter defendido pautas que acabaram sendo defendidas pelo bolsonarismo. O eleitor pegou um ranço do partido”, disparou.
Na opinião de Martinelli, o embate extremista de ideologias entre PT e PL na reta final das eleições do ano passado acabou tirando o espaço do PSDB. “Se tornou um partido nanico”, disse.
Ele menciona a falta de representantes de Jundiaí na Assembleia Legislativa de São Paulo e na Câmara dos Deputados, o que tem dificultado o caminho para emplacar emendas e “melhorias para a região, que é hoje a quinta melhor economia do Estado de São Paulo”.
Para o vice, a derrocada peesedebista não deve furar a bolha política do eleitor daqui. Na opinião dele, o jundiaiense é “mais pragmático”, escolhendo o candidato pelo nome e não pela sigla. Por outro lado, faz previsões pessimistas para o grupo tucano na cidade. “Ninguém me falou isso, mas eu tenho cer teza que o candidato à sucessão da prefeitura de Jundiaí, independente de quem o prefeito apoiar, não será do PSDB.”
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