O piloto Paulo Seghetto, que morreu após a explosão de uma aeronave em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, nesta quinta-feira (9), tinha experiência como copiloto na VoePass Linhas Aéreas, antiga Passaredo.
A companhia foi responsável por um dos maiores desastres aéreos do Brasil no ano passado, quando um avião caiu em Vinhedo (SP), matando 62 pessoas. Seghetto atuou na empresa entre 2010 e 2014, após trabalhar em serviços de táxi aéreo, informou o portal Metrópoles.
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Natural de Goiânia (GO), Seghetto pilotava um Cessna 525 de matrícula PR-GFS pertencente à família Fries, empresários do interior de Goiás. A aeronave havia decolado de Mineiros (GO) e tentou pousar no Aeroporto Estadual Gastão Madeira, em Ubatuba. Porém, em meio a chuva e pista molhada, ultrapassou o limite da pista, colidiu com três pedestres e explodiu na areia da Praia do Cruzeiro.
O acidente deixou um morto e quatro feridos, incluindo dois adultos e duas crianças da família Fries. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava em situação regular, mas não era autorizada a operar como táxi aéreo.
O caso é investigado. A Rede Voa, concessionária do aeroporto, confirmou as condições climáticas adversas no momento do acidente.
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