IVOTURUCAIA

Defesas Civis de Jundiaí, Várzea e do estado fazem vistoria

Por Redação | Prefeitura de Jundiaí
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação / Prefeitura de Jundiaí
Houve uma reunião para mapeamento das áreas de risco no bairro
Houve uma reunião para mapeamento das áreas de risco no bairro

Ir com profissionais “in loco” a áreas de risco , fazer análise dos imóveis através de georreferenciamento, identificar e cadastrar todos os moradores, definir planos para as famílias afetadas pelas chuvas do último mês e que tiveram que deixar suas casas por riscos de deslizamentos ou desmoronamentos. Esse foi o principal objetivo da visita técnica realizada nesta quarta-feira (8), no bairro Ivoturucaia.

Funcionários da Defesa Civil de Jundiaí mapearam todas as ruas da área considerada de risco. Os técnicos fizeram um mapeamento por setores e adotaram ações que devem mitigar riscos e proteger a população que está nesta área. “Na vistoria nós pudemos contar com geólogos, engenheiros ambientais e técnicos do IPA, (Instituto de Pesquisas Ambientais do Estado de São Paulo), que estão nos auxiliando de forma assertiva. Através de relatórios e imagens nós conseguimos classificar a área entre setores, que são os de risco 4, 3 e 2. Também verificamos quais são as casas que estão nessa área. Vale ressaltar que toda a análise pode mudar em caso de chuva forte”, afirmou o coordenador da Defesa Civil de Jundiaí, Coronel Gimenez.

O engenheiro ambiental do IPA, Eduardo de Andrade, afirmou que a presença do órgão na área de risco do Ivoturucaia foi para identificar os riscos das encostas. Eduardo afirmou que atualmente a situação é classificada como crítica. “Nós temos uma ocupação de pessoas  vulneráveis e de baixo poder aquisitivo, com isso as ocupações nas encostas são feitas de maneira inadequada, o que potencializa os riscos que já existem naturalmente”, concluiu o engenheiro.

Segundo os especialistas, além do monitoramento constante na área, será preciso ainda realizar ações a médio prazo. “Nesse caso nós estamos pensando nas providências estruturais, como por exemplo: muros de contenção e construção de escadas hidráulicas, o que pode minimizar a erosão. Já sabemos que o terreno não é tão estável, mas caberá um estudo dos órgãos para que a gente adote as providências necessárias”, concluiu o coordenador da Defesa Civil de Jundiaí.

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