PRESA EM FLAGRANTE

Mulher causa escândalo em famoso bar da '9' e rasga a roupa no DP

Por Fábio Estevam | Polícia
| Tempo de leitura: 2 min
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A mulher seria liberada após o registro do BO, mas acabou agravando a própria situação
A mulher seria liberada após o registro do BO, mas acabou agravando a própria situação

Uma mulher de 33 anos foi detida por policiais militares em um famoso bar na avenida 9 de Julho, em Jundiaí, na noite desta quinta-feira (26), após causar 'escândalo público' no estabelecimento. Já na delegacia, onde ela seria liberada após o registro do Boletim de Ocorrência, a situação se tornou mais grave e ela recebeu voz de prisão do próprio delegado plantonista, após ofender e ameaçar policiais e até mesmo avançar sobre uma escrivã.

A PM foi acionada pelo gerente de um bar que fica em uma galeria, na avenida 9 de Julho, para atender a uma ocorrência de perturbação do sossego, em que uma mulher aparentemente alcoolizada estava fazendo baderna no estabelecimento.

Quando os PMs chegaram, ela já havia provocado e ofendido funcionários e consumido bebidas e comidas dos clientes, sem autorização. Além disso, ela sentava e batia das mesas e gritava palavras de baixo calão.

Os agentes conversaram com ela, que aceitou se retirar e foi embora, dando por encerrado o atendimento à ocorrência.

Porém, não muito tempo depois, a PM voltou a ser acionada pelo mesmo motivo. Desta vez ela estava mais agressiva e recebeu os policiais de forma grosseira e proferindo xingamentos. Enquanto eles tentavam detê-la, ela corria por entre as mesas gritando palavrões, injúrias e ofensas - vários clientes se sentiram incomodados, pediram a conta e foram embora.

Foi preciso chamar reforço, para que ela fosse detida. Ela foi conduzida ao Plantão Policial, onde, durante o registro da ocorrência, passou a ofender a escrivã e a uma policial civil. Na medida em que os xingamentos se tornavam mais ásperos e em tom de ameaça, o delegado acabou por dar voz de prisão, deixando o caso de ser um simples BO, para se tornar uma prisão em flagrante.

Ao ser presa, ela rasgou a própria blusa e jogou no rosto da policial, além de agarrar o braço da escrivã.

Levada à cela, começou a cuspir no chão e continuou com as ofensas.

O caso foi registrado como duas contravenções penais (perturbação do trabalho e do sossego alheio e recusa de dados sobre a própria identidade), e dois crimes (desacato, resistência) além de contravenção por embriaguez. "Diante dos elementos informativos apresentados, constata-se que a conduzida se apresentou em possivelmente alcoolizada em estabelecimento comercial, apresentando-se embriagada e causando escândalo público e perturbando o trabalho dos funcionários do estabelecimento comercial. Ademais, a conduzida, após o acionamento da polícia militar, proferiu ofensas contra os militares em razão de sua função. Já na delegacia, a conduzida proferiu ofensas, com desígnios autônomos, para duas policiais civis distintas, além de ter recusado o fornecimento de sua qualificação pessoal e resistido à ação das policiais que tentavam leva-la para a cela, praticando violência contra elas. Neste contexto, decreto a prisão em flagrante delito do agente e deixo de fixar fiança em razão da pena em abstrato, considerando o concurso material, exceder 4 anos."

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