Uma investigação conduzida pela Delegacia de Roubos e Furtos e pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) revelou a atuação de uma quadrilha que, desde dezembro de 2023, utilizava dispositivos clandestinos como modems e roteadores para acessar sistemas internos de agências bancárias.
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Os criminosos obtinham dados sigilosos de clientes e os manipulavam para aplicar fraudes financeiras.
A organização criminosa operava de maneira estruturada, com funções bem definidas entre seus membros, incluindo aliciadores, instaladores de dispositivos, operadores financeiros e líderes.
Segundo o MPRJ, em oito meses, o grupo invadiu sistemas de segurança de agências bancárias em bairros como Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel e Centro do Rio, além de cidades como Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
Batizada de operação Chave Mestra, a investigação teve início com informações fornecidas pela Unidade de Segurança Institucional do banco alvo dos ataques. Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa e invasão de dispositivos informáticos.
Nesta terça-feira (19), autoridades cumprem 16 mandados de busca e apreensão em localidades como São Gonçalo e os bairros Taquara, Barra da Tijuca, Praça Seca, Magé, Recreio dos Bandeirantes, Pechincha, Cidade de Deus, Magalhães Bastos e Irajá.
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