Somente nesta quinta-feira (7), o Centro de Meteorologia de Bauru (IPMet) registrou 58,7 milímetros de chuva até as 9h35. Embora seja considerado um grande volume de água, não trouxe problemas sérios ao município. De acordo com a Defesa Civil, os impactos foram mínimos porque, em média, a quantidade não ultrapassou os 10 milímetros por hora.

“Até 20 milímetros por hora está dentro da capacidade de vazão, a cidade suporta”, destaca o coordenador do órgão, Marcelo Ryal. Ele enfatiza que as dificuldades se acumulam quanto o volume ultrapassa 30 milímetros por hora, quantidade que resulta em inundações e enchentes.

Embora não seja o caso, ele recomenda atenção especialmente aos motoristas, porque as ruas estão escorregadias e alguns buracos foram abertos. Ele acrescenta ainda que, nestes trechos, o pavimento será reparado assim que o tempo estiver estável. Pondera ainda que o solo também está encharcado e, por ser arenoso em Bauru, oferece pouca resistência mecânica, contexto que exige alerta.

Por enquanto, a Defesa Civil registrou uma queda de árvore na quadra 3 da avenida Comendador José da Silva Martha, que atrapalhou o tráfego para quem seguia, até as 8h, sentido Getúlio Vargas.

No entanto, a espécime já foi suprimida por equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), conforme o JCNET divulgou. Também houve um muro colapsado na quadra 14 da Octávio Pinheiro Brisolla, próximo a um ponto de ônibus, que foi interditado pelo órgão. O estabelecimento já providenciou o reparo, informou Ryal, que acompanha a obra.

Já na região periférica, não houve registro de problemas, normalmente incidentes em situações de vento forte. Segundo o IPMet, a chuva é decorrente da chegada de uma nova frente fria, que também provoca trovoadas isoladas com descargas elétricas.

A temperatura segue estável, oscilando entre 18 e 26 graus. Só aumenta no domingo, quando o sol deve voltar a aparecer. Isso porque no sábado, essa frente fria se desloca para o Rio de Janeiro. Sendo assim, somente chuvas isoladas são esperadas.

Por conta das precipitações, o nível da lagoa de captação do Rio Batalha, responsável pelo abastecimento de água de cerca de 100 mil pessoas da cidade, segue em 3,45 milímetros, volume superior ao ideal, que é de 3,2. Por essa razão, na última terça-feira, o rodízio foi oficialmente suspenso, quatro dias antes de completar seis meses.