O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (31) o novo projeto de cooperação técnica com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), para a gestão de riscos e desastres no Litoral Norte de São Paulo, beneficiando as cidades de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.
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O IPA (Instituto de Pesquisas Ambientais), órgão da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, firmou acordo de cooperação com o BID e a Fundepag (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio) para aprimorar o sistema de gestão de riscos e desastres relacionados a fenômenos geodinâmicos e hidroclimáticos no Litoral Norte
O projeto contará com um repasse de US$ 450 mil (aproximadamente R$ 2,5 milhões) do BID, destinados a Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba. Cada subsistema da plataforma tem uma função específica e suas informações são projetadas nos monitores que a compõem.
Para isso, o IPA usa dados globais sobre o meio físico, meteorologia, oceanografia e outras áreas, além de coletar seus próprios dados e realizar cálculos matemáticos elaborados por pesquisadores, gerando informações para políticas públicas.
Plataforma.
O novo projeto veio junto ao lançamento da Plataforma de Gestão de Riscos de Desastres Naturais do estado de São Paulo que vai analisar e monitorar informações geológicas essenciais para a prevenção, a gestão e a mitigação de riscos e desastres.
O equipamento foi inaugurado nesta quinta-feira (31), na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.
A ferramenta foi instalada no Núcleo de Geociências, Gestão de Riscos e Monitoramento Ambiental do IPA. Ela permitirá a análise e o monitoramento de informações geológicas essenciais para a prevenção, a gestão e a mitigação de riscos e desastres.
A criação da plataforma está vinculada ao programa São Paulo Sempre Alerta, voltado para a prevenção de desastres e a resposta a eventos climáticos extremos.
Natália Resende, secretária estadual de Meio Ambiente, disse que o sistema possibilitará identificar áreas de risco e orientar ações concretas para proteger a população.
O monitoramento feito em escala regional incluirá o mapeamento de riscos nos 645 municípios paulistas, com foco em identificar perigos e vulnerabilidades, especialmente nas áreas mais expostas, além de apoiar o planejamento territorial.
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