Os casos de meningite voltaram a aparecer em algumas cidades da região, incluindo Franca. As prefeituras intensificaram as ações para prevenir um possível surto, com foco especial na proteção das crianças. Os casos registrados estão sendo analisados em laboratórios de referência. Entre os quatro casos confirmados, três envolvem crianças e um, um adolescente de 17 anos.
Em Franca, dois casos foram confirmados após análise do Instituto Adolfo Lutz, em Ribeirão Preto: um em uma criança de 5 anos e outro em um jovem de 17 anos. Nas cidades vizinhas, como Ribeirão Corrente e Jeriquara, os casos confirmados ocorreram em crianças entre 5 e 10 anos.
De acordo com a Secretaria de Saúde, os principais sintomas de meningite incluem febre, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, náusea e vômito, falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar, letargia, confusão mental e fotofobia (sensibilidade à luz). Em bebês, o inchaço da moleira também pode ser um sinal de alerta.
O diagnóstico de meningite é realizado por meio de uma avaliação clínica. Caso o médico suspeite da doença, o paciente é internado para a realização de exames, como coleta de sangue e análise do líquido cefalorraquidiano (líquor), processados em laboratórios de referência, como o Instituto Adolfo Lutz, em Ribeirão Preto.
O tratamento varia conforme a origem da meningite:
- Viral, Fúngica ou Bacteriana Não Meningocócica: O paciente permanece internado para acompanhamento até a melhora, sem necessidade de medidas específicas para os contatos próximos.
- Meningite Meningocócica: Causada por bactérias como Neisseria meningitidis ou Haemophilus influenzae tipo B, exige tratamento dos contatos próximos com medicamento profilático (quimioprofilaxia) para evitar a disseminação da doença.
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