O prefeito Alexandre Ferreira (MDB) está em ascensão entre o eleitorado. O número de francanos que votou 15 neste ano – seja no 1º ou 2º turno – foi superior em comparação com as eleições de 2020, quando, na ocasião, o emedebista retornou à Prefeitura de Franca ao ser eleito para o seu segundo mandato.
Há quatro anos, Alexandre ficou em segundo lugar no 1º turno ao receber 27.772 votos, o que representou 19,34% da votação válida. Flávia Lancha (PSD) liderava a corrida pelo Executivo francano, com 35.338 votos (24,61%). No 2º turno, com a inversão do cenário, o ex-secretário de Saúde da gestão Sidnei Rocha (PSDB) foi eleito com 76.339 pessoas o apoiando, referente a 57,62%.
Primeiro colocado do início ao final da campanha em 2024, Alexandre obteve 73.496 votos do eleitorado (47,17%) no 1º turno. Já no 2º, sagrou-se reeleito ao atingir 82.856 votos (58,64%), enquanto João Rocha (PL) fechou o pleito com 58.443 votos (41,36%).
Na vocação do último domingo, 27, além dos 88.029 francanos que se abstiveram, outros 19.197 foram às seções eleitorais, mas decidiram anular seus votos (10,2 mil) ou votar em branco (8,9 mil).
Somados os turnos, Alexandre teve 156.352 votos em 2024, contra 104.111 votos em 2020 - ou seja, diferença de 52.241 para mais.
2012
Na comparação com 2012, quando Alexandre foi eleito prefeito pela primeira vez, 2024 leva vantagem no 1º turno. Isso porque, há oito anos, o emedebista teve 64.527 votos (38,14%).
Por outro lado, ao juntar as três eleições vencidas, a maior votação na história de Alexandre Ferreira foi no 2º turno de 2012 contra Graciela Ambrósio, quando 95.267 pessoas o escolheram, o que representa 57,98% da votação válida da época. Mesmo com mais votos, proporcionalmente, a votação em 2012 foi menor que a de 2024, porque naquele ano mais pessoas foram às urnas.
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Comentários
2 Comentários
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Jorge Luis Martins 29/10/2024Pois bem. O número de abstenção, somado aos Nulos e brancos dá uma dimensão da revolta da população com a falta de alternativa. Ou seja, deixa quieto. O desafio principal é cuidar da saúde e olhar para a periferia.
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Antonio Carlos 29/10/2024Números eleitorais podem ser interpretados de muitos modos diferentes, a rejeição ao adversário aliado de golpismo, que no último pleito foi muito considerável, é um divisor de águas entre o eleitorado e grajeia votos e, com certeza, isso aconteceu, eleitores tem optado por votar por exclusão. Mas tem outra coisa que é sintomática, a falta de novos expoentes consistentes na política caseira, a grande votação no Cortez ilustra bem o que eu estou dizendo, quando não tem novos a tendência é repetir o velho, o tá ruim mas tá bom que fala a música, manja?. O perigo agora é o prefeito achar que, como não foi derrotado nas urnas, tbm não precise melhorar naquilo que ele argumentou para ser reeleito, o típico pensamento de funcionários públicos que fazem o mínimo para alcançarem o máximo,